sexta-feira, 18 de junho de 2010

COPA DO MUNDO 2010 ► Juiz (outro!) tira vitória dos EUA no bom jogo contra a Eslovênia

EUA e Eslovênia fizeram uma partida bem disputada no grama do Soccer City, em Johanesburgo e empataram em 2 x 2. A lamentar, mais uma vez, arbitragem, que piora jogo a jogo na Copa do Mundo e infuiu diretamente no resultado.

Se o juiz Koman Coulibaly, do Mali, atuasse no nosso Campeonato Carioca aqui, eu colocaria tremas nos dois erros graves que cometeu em prejuízo da seleção norte-americana. Diria que ele estava muito bem colocado para errar sem intenção ou então ele seria completamente incompetente ou... cego. No fim do primeiro tempo, ele interrompeu uma jogada de grande perigo a favor dos EUA após escanteio cobrado por Donovan marcando infração supostamente cometida pelo bom atacante Findley. Em cima do lance, Coulibaly viu (ou “viu”) toque de mão quando Findley nitidamente levou uma bolada na cara. Não satisfeito em assinalar a falta, ainda penalizou o jogador com cartão amarelo, o que o tira da última e decisiva partida desta fase. Pior ele fez aos 39’ da etapa final, quando anulou gol Maurice Edu após cobrança de falta do lado da área feita por Donovan, alegando... alegando... alegando... Sabe-se lá o que esse sujeito viu, pois estava muito bem colocado, não houve impedimento e as únicas infrações que se veem são cometidas por três defensores eslovenos agarrando atacantes americanos. Enfim...

A partida em si foi movimentada desde o começo, mas com poucas chances de gol. Aos 13’, o meia Birsa ajeitou na perna esquerda e de fora da área encobriu o goleiro Tim Howard,que estava adiantado. Quero dizer, adiantado é quando alguém chega alguns minutos antes do horário marcado para um compromisso. Howard, digamos, chegou uns dois dias antes: o bom goleiro foi pego na risca da pequena área. Os EUA tentaram pressionar, mas aforuxaram a marcação da saída de bola e aos poucos foram cedendo a posse de bola. Aos 30’, Onyewu, que tivera boa atuação contra a Inglaterra, cometeria um de seus erros hoje, derrubou na entrada da área o atacante Ljubijankic depois de aparente troca de agarrões – que na verdade aconteceram apenas por parte do barbudo zagueiro -, mas nosso juiz não viu. Aqui, pelo menos, teve a desculpa da distância que estava da jogada.

Depois de abusar inutilmente da ligação direta, os EUA voltaram a colocar a bola no chão e a dar o ar da sua graça, quando Altidore arrancou pela direita e foi derrubado pelo zagueiro Cesar. Na cobrança, o canhotinha Torres obrigou Handakovic a uma ótima defesa. Na cobrança, Onyewu quase marcou de cabeça e pouco depois o juizão amarelou Findley. Resumidamente, foi um primeiro tempo movimentado, mas em que pouca coisa acontecia.

Com Feilhaber e Mo Edu no lugar de Findley e Torres, os EUA voltaram do intervalo em busca do empate, mas cedendo espaços para contra-ataques. Como que deu origem ao gol de Ljubijankic, que recebeu ótima assistência de Novakovic e tocou na saída de Howard. O 0 x 2 não desanimou os americanos, que empataram através do ótimo Landon Donovan, que aproveitou uima furada de Cesar, entrou livre pela direita e, praticamente sem ângulo, fuzilou Handanovic, diminuindo o placar. Na saída de bola Howard precisou ser rápido para sair nos pés de Ljubijankic antes que o esloveno concluísse para marcar o terceiro gol de sua equipe. As equipes começaram a se alternar no ataque, surgindo lances de perigo de ambos os lados e partida definitivamente ficando bem animada. Aos 12’, por exemplo, Altidore se livrava da zaga e ia ficar sozinho cm o goleiro, quando foi desarmado por Suler.

Após intensificar a pressão, os EUA chegaram ao empate aos 37’, quando Miachael Bradley, filho do técnico Bob Bradley (mais um filho de técnico!) chutou sem chances para Handanovic após Altidore escorar de cabeça. Logo depois o juizão anulou o gol legal de Mo Edu que seria o da virada e a Eslovênia ainda encontraria forças para ameaçar duas vezes, a primeira em cabeçada fraca Novakovic nas mãos de Howard e depois com um forte chute de Radosavlevic que o goleiro espalmou.

E assim ficou o jogo. Fora as más ações do árbitro, um resultado justo pelo desempenho de ambas as equipes. Vejam só: a Eslovênia esteve a oito minutos de tornar-se a primeira seleção classificada para a segunda fase do Mundial.

Nos EUA, Donovan novamente deu o tom da equipe. É um talentoso e inteligente armador, já com mais de 100 jogos defendendo sua seleção, apesar de ainda ter apenas 28 anos. Dempsey fez boa partida e Howard redimiu-se da má colocação no primeiro gol adversário com boas defesas. Os atacantes eslovenos Ljubijankic e Novakovic deram muito trabalho à zaga americana e o goleiro Handanovic foi sempre muito seguro.

Link da página da Fifa sobre o jogo: Jogo 22: Eslovênia 2 x 2 EUA.

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