quinta-feira, 22 de abril de 2010

HISTÓRIA ► Há vulcões que até fazem arte, outros ficam só na destruição mesmo


Os recentes transtornos provocados pela erupção do vulcão na Islândia (que decepção, ninguém dá um nome ao bicho?) me fez lembrar outro cataclisma semelhante, ocorrido em 1991: a erupção do vulcão do Monte Pinatubo, nas Filipinas.

Erupções vulcânicas constituem uma força terrível e possuem grande poder de destruição. Além de destruição, causam transtornos, mas também podem gerar um pouco de arte. Basta uma olhada em vídeos e fotos desse fenômeno da natureza para ficarmos magnetizados pelo impacto que visual que provoca.

Este mesmo vulcão islandês – além de caos - tem gerado belas imagens. Mas nada comparado ao que o Pinatubo provocou ainda meses após sua última e monstruosa erupção, ocorrida bem no Dia dos Namorados de 1991. O Pinatubo matou mais de 800 pessoas e provocou sérios danos ao meio ambiente. Liberou a maior quantidade de gás tóxico na estratosfera registrada desde a mítica erupção do Krakatoa (“o inferno de Java”!) em 1883, alterou a temperatura do planeta... e gerou efeitos sentidos durante muitos meses.

Lembro que na época trabalhava de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas e pela janela do Estúdio de VT da então Faculdade da Cidade pudemos apreciar durante semanas um fim de tarde e consequente anoitecer mais fascinante que o outro, com o céu variando em diversos tons, ora para o azul, ora para o rosa, laranja... Tudo provocado pelos gases ainda remanescentes na estratosfera.

Que o tempo aplaque a dor das perdas de vidas humanas e ignore o caos provocado, deixando apenas na lembrança a arte produzida pela mãe natureza.

Na foto que abre o post, lá no alto, uma das belas imagens do vulcão islandês. Abaixo, um flagrante da erupção do Pinatubo.


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