sexta-feira, 16 de abril de 2010

FUTEBOL ► Eta futebolzinho cheio de maus exemplos, hein?

Depois do caso dos “meninos da Vila” (que, fosse no meu tempo de criança, poderia chamar ironicamente e de maneira politicamente incorreta de “meninos da Funabem”), mais um grande exemplo de mau comportamento vindo do futebol. Não satisfeito em chamar de “macaco” o adversário Manoel, do Atlético Paranaense, durante jogo da Copa do Brasil no meio da semana, o meia Danilo, do Palmeiras, foi além e disparou uma covarde e abjeta cusparada no colega de profissão.

Depois Danilo pediu desculpas, disse que são coisas do futebol, estava de cabeça quente e tal. Desculpas vindas do coração são sempre de se louvar. E até acredito que Danilo esteja sinceramente arrependido. Mas não pode ficar impune.

O “macaco” ainda pode encontrar quem justifique, na base do “tem gente que vive chamando mulher de ‘loura burra’ por aí até brincando, imagine o que não se diz de cabeça quente...". Se bem que não me lembro de qualquer caso de um jogador louro ter sido ofendido assim em campo. Mas a cusparada é como batom na cueca, coloca o assassino na cena do crime. Não há desculpa.


No vídeo, o revide (cabeçada) de Manoel após o “macaco” e a cusparada à queima-roupa.



Ainda bem que ele não estava armado, não é mesmo? Senão ele atirava no adversário e depois... pediria desculpas. Como assassinos o fazem. Por isso não pode ficar impune. É um profissional, precisa saber se controlar. E, se possível, dar bons exemplos. E isso vale para todos.

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