Fim de papo no Campeonato Carioca. Depois de muitos pênaltis pra cá, pênaltis pra lá, juízes querendo aparecer aqui, outros ali, acabou dando Botafogo, que leva, com justiça, a faixa no ano do centenário de sua primeira conquista, em 1910, como o hino não nos deixa esquecer – mesmo torcedores de outros clubes.
Aqui registro uma pequena homenagem ao muito bom goleiro Jefferson. Há muitos goleiros de mídia no futebol brasileiro. E há goleiros que são apenas bons embaixo da trave, que trabalham duro sem favorecimentos e que nunca são cogitados para a seleção brasileira – enquanto alguns “gargantas” sempre são cotados -, mas que são respeitados por todos os torcedores, mesmo que não sejam do time que ele esteja defendendo. Entendo que Jefferson seja assim.
Na final contra o Flamengo, enquanto o goleiro rubro-negro, muito endeusado pela mídia, mostrava o seu tradicional destempero, Jefferson era um esteio de tranquilidade e segurança para os jogadores e a torcida alvinegra em um jogo tenso como toda decisão costuma ser.
Consistente em suas atuações, sóbrio, dotado de ótimos fundamentos, excelente profissional e – não menos importante - bom caráter, foi figura de destaque durante toda a campanha botafoguense, do mesmo modo que havia sido ano passado, quando foi o grande responsável pela permanência do Botafogo na primeira divisão do campeonato Brasileiro.
Na verdade, um jogador como Jefferson já é um campeão por si só. Por sua atitude, nem precisa de faixas. Porque são esses jogadores que deixam bons exemplos a serem seguidos na profissão e na vida.
Palavra de tricolor.
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