quinta-feira, 22 de julho de 2010

MUNDO ► A vida passa, o tempo voa e os EUA continuam matando numa boa

O Campeonato Mundial de Futebol da África do Sul ia ocupando as atenções de quase todo mundo, inclusive a minha, mas lá nas notas pequenas dava para saber o que acontecia no resto do planeta. E não é que nesse meio tempo os EUA executaram mais um homem condenado à morte? E pelo moderno e humano método do... pelotão de fuzilamento.

Não, não estou falando de nada que tenha lido num velho livro de História. Foi há duas ou três semanas. 2010. Século 21.

Repare quem estiver lendo em um detalhe do texto acima que saiu de forma completamente espontânea: lá nas notas pequenas.

É, nas notas pequenas, porque alguém acha que "O Globo", "Folha de São Paulo" e coleguinhas afins iam dar primeira página ou destacar mais uma violação aos direitos humanos vinda lá da terra do Tio Sam? Não, né?

Essa turminha reacionária aí, sempre curiosamente de acordo com interesses norte-americanos (santa coincidência, Batman!), está muito mais preocupada com a falta de liberdade na China, com a energia nuclear no Irã, com o nacionalismo de Hugo Chavez, com Fidel Castro insistindo em não morrer...

Enquanto isso, longe das manchetes, os EUA, tão preocupados com direitos humanos no quintal dos outros, segue matando através de pelotões de fuzilamento e permitindo que ainda exista - e até recrudesça - uma coisa abjeta chamada Ku Klux Klan.

Um dia isso acaba. Não deve ser no meu tempo, claro, mas acaba. A humanidade, por incrível que pareça e por mais que alguns fatos deponham em contrário, caminha para frente. E evolui. Sempre. E aí chegará o dia em que os meios de comunicação brasileiros ao menos tratarão a todos de maneira equidistante.

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