quarta-feira, 11 de agosto de 2010

FUTEBOL ► Blogueiro quebra a cara: Duque de Caxias x Bragantino teve 193 pagantes. Parabéns, CBF e televisão!

Pois é. O pessimista blogueiro apostou em menos de 50 pagantes no jogo entre Duque de Caxias e Bragantino, realizado ontem à noite no Engenhão no absurdo horário de 21h50min. Quebrei a cara: o público acabou sendo de 193 torcedores, que proporcionaram a renda (?) de R$ 4.780,00. Um grande feito para os promotores do evento, que devem sentir-se realizados.

Ao menos valeu para o Duque de Caxias a momentânea saída da zona de rebaixamento da segunda divisão. Alguns reforços deram mais competitividade ao time. Na verdade, foram mais de 10 no recesso da competição durante a disputa da Copa do Mundo. Alguns deles interessantes, como o veterano centroavante Somália e o volante Leandro Teixeira, destaque no campeonato carioca e que não teve chances no Fluminense. Talvez isso garanta mais um ano de permanência entres os 20 que sonham em disputar a divisão principal. O que seria, sem dúvida, um grande feito para um clube pequeno obrigado a jogar sempre fora de sua cidade.

A pergunta que não quer calar é aquela feita por todo mundo dotado de alguma razão: será que não dava para o Duque de Caxias mandar em seu estádio, o Marrentão, com capacidade para 7 mil pessoas, seus jogos na segunda divisão do campeonato brasileiro? De preferência, num horário mais decente?

Com a palavra, CBF e SporTV.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

FUTEBOL ► Jogo do Duque de Caxias é marcado para 21h50min no Engenhão. É ou não é uma idiotice?

Tem coisas no futebol brasileiro que mostram claramente por que, apesar de eu achar os times e a competitividade muito maior, não pode ser levado nunca tão a sério como o europeu, por exemplo.

Hoje, terça-feira, está marcada para o Engenhão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, a partida entre Duque de Caxias e Bragantino, válida pela segunda divisão do campeonato brasileiro. O Duque de Caxias, como diz o nome, NÃO é um time da cidade do Rio de janeiro. É de Duque de Caxias (dããã), na Baixada Fluminense. Clube novo, sem torcida, cujo apoio costuma ser apenas de moradores vizinhos que por ventura comecem a simpatizar pelo clube. O que não poderia ocorrer, claro, em nenhum outro lugar fora de Caxias.

Ano passado o Duque de Caxias estreou na segundo na meio por acaso e já como um time itinerante. Qual um nômade, o clube da Baixada joga em tudo que é lugar, menos na sua cidade. Até em Volta Redonda! E assim proporciona públicos constrangedores para o futebol profissional do país que mais títulos mundiais possui.

Hoje, aposto em menos de 50 pagantes. Parafraseando Nélson Rodrigues, qualquer paralelepípedo de porta de botequim apostaria também. Mas isso não parece incomodar os gênios que comandam o futebol brasileiro: a pútrida CBF e a emissora que detém os direitos de transmissão dos nossos campeonatos nacionais.

Imagino que o SporTV deva achar uma beleza exibir uma partida de futebol com aquele fundo imaculadamente azul das cadeiras do Engenhão, sem uma alma viva para quebrar o triste espetáculo monocromático. Não bastasse o fato do adversário nem em casa (Bragança Paulista) atrair torcida. Isso é espetáculo que se venda?

Só me permito imaginar coisas negativas diante de um quadro desses. Uma é que realmente a CBF e as Organizações Globo não estão nem aí para o futebol brasileiro, representado na figura dos clubes e de seus torcedores. Não gosto de usar linguagem chula ou vulgar, pois sempre acho falta de recurso linguístico e falta de respeito a quem lê, mas sinceramente: parece que eles literalmente defecam e seguem caminhando sem sequer olhar para trás.

É essa a imagem do futebol brasileiro que querem exportar para o mundo todo? Para os comentaristas da emissora que detém os direitos de transmissão, parece que sim, já que não se vê qualquer crítica à organização do campeonato e a esse horário imbecil de jogos que eles transmitem (dããã 2). Mantém aquela empáfia de quem tem algo que o outro não tem e com isso se satisfaz e sente parzer. No caso, os direitos de exibição dos jogos, o que a concorrência não tem.

Fosse a CBF uma entidade interessada em atender aos interesses de seus afiliados e as Organizações Globo menos preocupada em apenas vender, independente da qualidade do espetáculo (o que importa é grana…), evitariam uma situação constrangedora como essa.

Diz a CBF que o estádio do Duque de Caxias, o Marrentão, não tem condições de receber jogos de seus campeonatos. Mas como assim? Jogos para 500, mil pessoas? Cabem sete mil no Marrentão. Não é o suficiente? E a Vila Belmiro tem condições de sediar finais de campeonatos da CBF? Final de Copa do Brasil num alçapão ultrapassado e que não atende à demanda da partida? Só para comparar, as finais de dois torneios equivalentes à nossa Copa do Brasil, mas disputados apenas por clubes das terceira e quarta divisões inglesas, são realizadas simplesmente no majestoso e agora moderno Wembley. Aqui, joga-se na Vila Belmiro… No tempo em que o Santos era um grande clube de verdade, realizava suas partidas importantes até no Maracanã, sempre no maior palco disponível. Mas hoje isso é passado e o Santos é um desses clubes ditos grandes cheios de atitudes pequenas, como já comentei aqui em relação ao meu Fluminense. Mas isso é outra história.

A marcação de jogos de clubes de menor número de torcedores deveria, obviamente, procurar torná-los os mais atraentes possíveis. Mas claro que não há qualquer interesse nesse sentido.

A história aqui é que esse horário, por si só, já constitui uma afronta ao torcedor. Numa situação dessas, uma verdadeira imbecilidade. É um caso, no mínimo, de extrema incompetência.

O canal por assinatura Multishow exibiu há pouco tempo um reality show chamado “Escola de Idiotas”. Os responsáveis por marcar um jogo como Duque de Caxias x Bragantino para 21h50min de uma terça-feira à noite no Engenhão com certeza deveriam frequentar uma escola assim – e provavelmente seriam eternos repetentes.

É a minha opinião.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FÓRMULA INDY ► Dario Franchitti vence prova em que blogueiro levou volta da televisão

Ontem vi na grade da Net que a Bandeirantes transmitiria o Grande Prêmio de Mid-Ohio de Fórmula Indy às 23h, obviamente em videotape. Pois bem: programei-me para ver a corrida antes de dormir e, perdi um pouco a hora e às 23h30min, quando coloquei no canal, nada estava passando. Ou foi a corrida mais rápida da História ou caí no velho conto de acreditar na programação de um canal aberto de TV.

Venceu a prova o escocês Dario Franchitti, aproximando assim na classificação geral do líder Will Power, que chegou em segundo. Hélio Castroneves conseguiu superar uma temporada não muito feliz completando o pódio. A 12ª etapa da temporada foi marcada por muitas bandeiras amarelas, o que garantiu emoção até o fim.

Raphael Matos chegou na 7ª posição, Mário Moraes foi o 12º, Vitor Meira, o 15º e Tony Kanaan fechou o time brasileiro na prova de 85 voltas com a 17ª colocação.

Aí vai o compacto que a Indy Car distribui via YouTube:


A classificação da corrida (em negrito, os pilotos brasileiros):

1º) Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi) - 1h54min32s2568
2º) Will Power (AUS/Penske) - a 0s5234
3º) Hélio Castroneves (BRA/Penske) - a 4s0883
4º) Alex Tagliani (CAN/FAZZT)- a 5s6423
5º) Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi) - a 5s9150
6º) Ryan Briscoe (AUS/Penske) - a 6s5100
7º) Raphael Matos (BRA/Luczo Dragon) - a 6s7518
8º) Simona de Silvestro (SUI/HVM) – a 10s1451
9º) Marco Andretti (EUA/Andretti) - a 10s9555
10º) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti) - a 13s2344
11º) Bertrand Baguette (BEL/Conquest) - a 14s8260
12º) Mário Moraes (BRA/KV) - a 16s0461
13º) Alex Lloyd (ING/Dale Coyne) – a 16s5570
14º) Dan Wheldon (ING/Panther) - a 19s3518
15º) Vitor Meira (BRA/AJ Foyt) - a 20s0782
16º) J.R. Hildebrand (EUA/ Dreyer-Reinbold) - a 20s2169
17) Tony Kanaan (BRA/Andretti) - a 25s4286
18º) Hideki Mutoh (JAP/Newman-Haas) - a 26s5918
19º) Adam Carroll (IRL/Andretti) - a 27s3302
20º) Graham Rahal (EUA/ Newman-Haas) - a 27s6341
21º) Danica Patrick (EUA/Andretti) - a 28s2099
22º) Francesco Dracone (ITA/Conquest) - 82 voltas
23º) Milka Duno (VEN/Dale Coyne Racing) - 81 voltas

Não completaram:

24º) Jay Howard (ING/Sarah Fisher) - 38 voltas
25º) Takuma Sato (JAP/KV) - 28 voltas
26º) E.J. Viso (VEN/KV) - 22 voltas
27º) Justin Wilson (ING/Dreyer-Reinbold)– 22 voltas

Link para a classificação completa do campeonato na página oficial da Fórmula Indy: http://www.indycar.com/schedule/standings/.

Além da pontuação pela ordem de chegada ao encerramento de uma corrida, cada piloto da Fórmula Indy que liderar o maior número de voltas em cada prova receberá um bônus de 2 pontos, somados à pontuação normal. Além disso, há um ponto extra para quem conquistar a pole-position. Com isso, é possível que um piloto some 53 pontos em uma corrida. (Fonte:http://www.band.com.br/esporte/formula-indy/classificacao.asp)

IMPRENSA ► É preciso ser bem burguês para defender o horário de 21h45min no futebol - ou funcionário das Organizações Globo

Há pouco postei sobre um blog do Esporte UOL em que o autor dispara petardos aparentemente pelegos contra o presidente Lula. É só mais um exemplo de como o peleguismo tem dominado o jornalismo brasileiro. Mas há algum tempo estou com um bom exemplo disso para registrar aqui. Só que fui deixando para depois. Agora resolvi aproveitar o embalo.

Alguns meses atrás, estava à toa clicando pela internet quando parei na capa de esportes do Globo.com. Passando os olhos pelos blogs em destaque, li o título de um deles: "A quem interessa o horário de 21h45min no futebol?"

Levei um susto: "Como assim um blogueiro do Globo.com critica algo imposto pela Rede Globo?" Confesso que me passou um sopro de satisfação por perceber a independência do jornalista e até de respeito ao Globo.com por publicar uma opinião contrária aos seus interesses. Mas tudo não passou de ledo e patético engano.

Ao clicar para acessar o blog de Emerson Gonçalves, percebi que tinha lido o título sem atenção. O título real era: "A quem não interessa o horário de 21h45min no futebol?" Não parece um bom exemplo de peleguismo?

Juro que não quero gastar muitas linhas, porque esse tipo de coisa, um texto como esse, me causa ojeriza. Faz mal ao espírito. É um claro exemplo de choque de classes. A dele, provavelmente burguesa, e a do povo trabalhador que ama o futebol.

Gostaria que esse colunista saísse de Campo Grande, por exemplo, de ônibus, numa quarta-feira à noite, para assistir a uma partida que comece quase às 22h no Maracanã. E ao fim do apito final ele saísse para pegar uma (uma só?) condução de volta para casa depois de meia-noite, um horário em que poucos ônibus circulam pelas nada seguras ruas da cidade, esperando muitas vezes uma, duas horas pelo transporte, chegando em casa sabe-se lá quando, para na manhã seguinte, normalmente por volta das 5h, ter que levantar para cumprir a dura rotina diária de trabalho.

Isso só se justifica numa situação excepcional, como uma final de campeonato. Particularmente, nem nesse caso eu concordo, mas entendo que existam alguns argumentos válidos. Fora essa situação excepcional, porém, não tem qualquer cabimento defender horário tão imbecil.

Quem defende o horário de 21h45min não sai do sofá para ir ao estádio. E quando o faz, vai na viatura da empresa, com ar condicionado, vaga garantida no estacionamento do estádio, transporte de volta para casa... E, com certeza, não levanta às 5h no dia seguinte.

Fico impressionado como há jornalistas que se prestem a esse papel de pelego. Ou será que há realmente quem acredite que 21h45min de um dia de semana é um bom horário para o torcedor que trabalha e madruga diariamente se arriscar nas violentas madrugadas das grandes capitais do país para assistir a uma partida de futebol?

Essa é a minha opinião. E mais não tenho nem paciência para argumentar.

IMPRENSA ► O tênis é um esporte burguês. Alguma dúvida quanto a isso?

O presidente da república Luís Inácio Lula da Silva disse em vídeo que está rolando por aí que tênis é um esporte burguês.

E há alguma dúvida quanto a isso? Parece que sim, pois tem quem conteste a afirmação ou entenda que o presidente não pode falar isso. Provavelmente, que seria melhor mentir.

O vídeo, gravado aparentemente por um celular, é interessante. Em um evento aqui no Rio, um garoto de nome Leandro, aparentemente já conhecido do governador Sérgio Cabral, reclama de não poder praticar esportes por causa da falta de segurança. Quando ele cita o tênis, o presidente Lula retruca dizendo que tênis é esporte da burguesia e sugere: "Por que não faz natação?" Aí o garoto reclama da falta de segurança e o Lula dá uma chamada no Cabral, dizendo que é um prejuízo político deixar isso acontecer por não colocar guardas para fazer a segurança da área. Tremenda saia justa provocada pelo moleque.

O jornalista de nome Fernando Sampaio, que tem um blog no portal UOL, aproveitou a deixa e publicou um post intitulado "Burguês é a mãe" (que depois virou um mais simpático "Burguês é a vovozinha"), no qual destila toda sua verve contra o presidente - sem apresentar qualquer argumento que contestasse a afirmação de que tênis é um esporte burguês. Muito pelo contrário.

Tudo o que funcionário do grupo Abril escreveu apenas corrobora as palavras do presidente, especialmente a falta de quadras públicas em todo o país.

Até entendo que quem critique a óbvia afirmação o faça por questões ideológicas, oportunismo político. Vá lá, pode-se entender que faça parte do jogo democrático aproveitar para bater qualquer bola levantada na ponta da rede, mesmo sem acreditar no que se está dizendo. É como juiz de futebol em jogo em que nosso time perde, é sempre culpado, algumas vezes sem qualquer motivo justificado (por isso gosto de reclamar de arbitragem quando o time vence...).

Também entendo que atletas profissionais do esporte sintam-se melindrados e partam para o chororô, o que apenas não acho muito inteligente, pois não faz nenhum sentido lógico, basta olhar o panorama do tênis no Brasil. Parte dele, inclusive, retratado pelo blogueiro da Folha, digo do UOL Esporte. Melhor seria que os atletas aproveitassem o gancho para cobrar providências em sentido contrário.

Fica a impressão de uma clara ação de um jornalista que trabalha para um grupo de comunicação escancaradamente contrário ao governo atual, a ponto de ser acusado de forjar documentos e coisas afins, o que não chega a surpreender tratando-se de uma organização que apoiou a ditadura militar (vide o livro “Cães de Guarda – Jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988″, de Beatriz Kushnir). Deve ser difícil para um funcionário ir contra os interesses patronais. Mais fácil é aderir, o que acaba tirando sua credibilidade. É preciso muita personalidade e um bom lastro profissional para ser independente nessas circunstâncias para falar bem ou mal de quem quer que seja de acordo apenas com o que pensa, e não com o que pensam por ele. Há exceções, felizmente, mas que, como toda exceção, apenas comprovam a a regra.

Eu gostei da frase, por mais óbvia que seja: "O tênis é um esporte da burguesia." E falo de cadeira.

Joguei tênis na minha adolescência. Ou tentava jogar. Afinal, nunca fui burguês. O tênis era - e é - um esporte caro. Uma raquete é cara. As bolas se desgastam rapidamente e ficar comprando latinhas de bolas novas era um problema. Problema maior era encontrar horário livre nas raras quadras públicas disponíveis. No meu bairro, eram apenas duas.

Cansei de jogar com raquetes inadequadas, com a rede espicaçada, bolas carecas e de ficar até horas esperando por uma brecha para poder entrar numa quadra. Contratar um instrutor? Nem pensar.

Fácil o tênis só é - como sempre foi - para quem tem grana. Aí não há problema para se ter sempre uma boa raquete, bolas novas, um instrutor à disposição e, claro, o título de sócio de algum clube para se jogar sempre que tiver vontade. Ou então morar em um condomínio bacana o suficiente para ter algumas quadras de tênis para os moradores se divertirem.

Daí eu pergunto: em que parte desse cenário não se enquadra a frase "o tênis é um esporte da burguesia"? Boa parte do que o Fernando Sampaio escreve simplesmente me faz novamente perguntar retoricamente: em que parte desse cenário não se enquadra a frase "o tênis é um esporte da burguesia"? Qual o motivo de tamanha revolta?

Como disse Mino Carta na coluna que reproduzi aqui, esse parece o tipo de texto direcionado àqueles que avidamente se agarram a qualquer discurso e palavras que possam usar contra o popular presidente, "aqueles que se alimentam diariamente com os editoriais, as colunas, as reportagens editorializadas dos jornalões. E lhes repetem, em estado de parva obediência, de dependência canina, os chavões, os clichês, as frases feitas pelos locais públicos e privados." Como diria Nelson Rodrigues, poderíamos imaginar o blogueiro babando enquanto mistura em seu argumento Irã, El Salvador, "imbróglios internacionais" e tudo que a visão burguesa possa deturpar contra um governo marcadamente popular.

O tênis é um esporte burguês. Talvez Fernando Sampaio não tenha tido qualquer dificuldade para praticá-lo, mas eu sempre tive, por isso meus tempos de tenista amador ficaram lá no passado, indo apenas até o ponto em que não tinha mais como me divertir praticando esse esporte que acho muito legal. Se o autor interpretasse o próprio texto, entenderia isso e veria como seu destempero o faz perder crédito. Tudo de útil que ele escreve corrobora com a frase "o tênis é um esporte da burguesia". O que seria legal ele ter feito, com um pouco mais de justiça e imparcialidade, era criticar o governo atual por não ter feito nada para mudar esse triste cenário e registrar que isso é uma maldita herança do passado, cujo maior responsável foi o governo à época dos vitoriosos tempos de Gustavo Kuerten.

Nos anos em que Guga viveu o auge de sua vitoriosa carreira, o governo brasileiro nada fez para aproveitar toda a visibilidade que o esporte estava tendo e massificá-lo país afora. Tudo conspirava a favor, só não havia iniciativa alguma nesse sentido. Ah, é, mas esse auge ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso... E esse gancho para analisar a triste situação do tênis no Brasil foi simplesmente ignorado pelo jornalista do UOL. Como diria algum ingênuo personagem de desenho animado ou seriado tatibitate: "Por que será, hein?"

Enfim, como Fernando Sampaio usou da liberdade de expressão conferida livremente a todos (será mesmo?) neste país para ofender explicitamente o mandatário maior da República ("nosso gênio Lula acaba de vomitar mais uma frase infeliz"), não creio que vá se considerar ofendido por eu interpretar que seu post seja um caso de diarreia mental.

Mas é bom para que um presidente da república saiba que não deve sair por aí chamando de burgueses esportes tão populares que podemos praticar em qualquer esquina, como tênis, golfe, motonáutica, automobilismo...

É a minha opinião.