sexta-feira, 16 de abril de 2010

NBA ► Rufem os tambores: vai subir a bola para a maior competição do basquete mundial

Após uma quase sempre deliciosa (para nós, que assistimos; para quem joga é extenuante) maratona de 82 jogos para cada equipe, começam neste fim de semana os playoffs da liga profissional de basquete dos Estados Unidos, a NBA. Para quem acompanha e gosta do esporte, é o suprassumo.

Será que Kobe Bryant, Pau Gasol e companhia levarão os Lakers ao bicampeonato?

LeBron James finalmente conseguirá seu anel de campeão com o Cleveland Cavaliers?

Nenê, pelo Denver Nuggets, e Leandro Barbosa, do Phoenix Suns, conseguirão se tornar os primeiros brasileiros a chegar ao menos às finais da NBA?

Os cansados Boston Celtics e San Antonio Spurs terão pernas para mostrar a força de um passado ainda recente?

O Orlando Magic do Superman Dwight Howard vai novamente quebrar a banca do Cavaliers de LeBron na Conferência Leste?

Os novatos e abusados Charlotte Bobcats e Oklahoma Thunder conseguirão “zebrar” e passar da primeira fase ou ao menos conquistar as primeiras vitórias em playoffs de suas jovens histórias ainda nesta temporada?


Jerry Sloan, o eterno treinador do Utah Jazz, conseguirá fazer com que a dupla dinâmica Deron Williams e Carlos Boozer chegue aonde os lendários John Stockton e Kart Malone jamais chegaram?

Os Blazers de Portland conseguirão mostrar que são mais que “apenas” o pesadelo básico número 1 do Los Angeles Lakers?

O excelente alemão Dirk Nowtzki finalmente conseguirá dar um campeonato ao Dallas Mavericks do milionário e esportivo Mark Cuban?
Dwane Wade conseguirá operar um milagre em Miami e lavar o Heat a um novo título?

Atlanta Hawks, Milwaukee Bucks e Chicago Bulls serão mais que meros figurantes?

Essas e outras respostas a partir da tarde deste sábado nas melhores redes de TV e sites da internet.

Para quem quiser se divertir um pouco com previsões estatísticas, uma página do site da ESPN com diversas simulações: http://espn.go.com/nba/playoffs/predictions.

FUTEBOL ► Eta futebolzinho cheio de maus exemplos, hein?

Depois do caso dos “meninos da Vila” (que, fosse no meu tempo de criança, poderia chamar ironicamente e de maneira politicamente incorreta de “meninos da Funabem”), mais um grande exemplo de mau comportamento vindo do futebol. Não satisfeito em chamar de “macaco” o adversário Manoel, do Atlético Paranaense, durante jogo da Copa do Brasil no meio da semana, o meia Danilo, do Palmeiras, foi além e disparou uma covarde e abjeta cusparada no colega de profissão.

Depois Danilo pediu desculpas, disse que são coisas do futebol, estava de cabeça quente e tal. Desculpas vindas do coração são sempre de se louvar. E até acredito que Danilo esteja sinceramente arrependido. Mas não pode ficar impune.

O “macaco” ainda pode encontrar quem justifique, na base do “tem gente que vive chamando mulher de ‘loura burra’ por aí até brincando, imagine o que não se diz de cabeça quente...". Se bem que não me lembro de qualquer caso de um jogador louro ter sido ofendido assim em campo. Mas a cusparada é como batom na cueca, coloca o assassino na cena do crime. Não há desculpa.


No vídeo, o revide (cabeçada) de Manoel após o “macaco” e a cusparada à queima-roupa.



Ainda bem que ele não estava armado, não é mesmo? Senão ele atirava no adversário e depois... pediria desculpas. Como assassinos o fazem. Por isso não pode ficar impune. É um profissional, precisa saber se controlar. E, se possível, dar bons exemplos. E isso vale para todos.

BRASIL ► Brincando com dinheiro de mentirinha: ingenuidade ou maldade mesmo?

Será que alguém realmente acredita que o dinheiro que “aparecerá” para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 está disponível por aí no orçamento da União? Que esse dinheiro está guardado num cofre, embaixo de uma cama ou mesmo numa cueca e poderia ser usado para construir casas para os desabrigados no Rio de Janeiro, por exemplo?

Mais claro: esse dinheiro existe – ou existirá - sem esses eventos? Não, né? É cada coisa boba que a gente lê por aí por parte até de gente séria...

Ou seja: esse dinheiro especificamente não existe nem vai existir sem esses eventos. Melhor aproveitar os bônus que possam surgir de duas grandes competições esportivas e o que efetivamente for realizado para a melhoria da qualidade de vida nas cidades envolvidas.

Melhor do que nada.

FUTEBOL ► Como na vida, a lei no futebol é mais para alguns do que para outros

Todo mundo sabe que no futebol quem faz gol é advertido com cartão amarelo se comemorar tirando a camisa ou mostrando por baixo do uniforme mensagens de qualquer teor. Mas colocar boné pode? Não, não pode. Cadê o cartão amarelo para toda essa gente do Santos?

Aliás, gente que se recusa a participar de evento beneficente em casa de caridade, mas que dá uma força a um artista de atitudes controversas e com letras que... hum... acho que não seriam cantadas em nenhuma igreja de qualquer religião. Tudo numa boa, mano.

Enquanto isso, o meia improvisado de lateral-esquerdo Marquinho, do Fluminense, recebeu um cartão amarelo durante a comemoração do gol marcado por Fred que deu a vitória ao Tricolor contra a Portuguesa de Desportos por 1 x 0, quarta-feira passada no Canindé, pela Copa do Brasil. Nas TVs e nos jornais, ninguém entendeu direito. Dizem que foi por ter chutado a bola para longe após o gol. É algo que ocorre frequentemente e que não me lembro de ver juiz considerando indisciplina a ponto de amarelar alguém, inclusive esse próprio péssimo juiz, Heber Roberto Lopes, cujas atuações parecem fazer crer que traz muito “azar” às equipes cariocas.

Foi um cartão que quase custa caro ao Flu, já que o jogador acabou expulso pouco depois ao receber um justo segundo cartão amarelo depois de uma desastrada trombada em um adversário. Vejam o lance e julguem por si mesmos se o árbitro foi rigoroso ou não. Quantas vezes já não vimos – e vemos – lances assim?


Eu só gostaria que ele fizesse isso SEMPRE. Vamos ficar de olho?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

FÓRMULA INDY ► Não, vi mas vale o registro: Hélio Castroneves vence no Alabama 3ª prova de Fórmula Indy da temporada


Perdi no fim de semana o GP de Alabama de Fórmula Indy. Menos mal que Hélio Castroneves venceu. Na foto, Helinho comemora após o triunfo. Ia postar a foto da bandeirada, mas vi que meu amigo Márcio Arruda já tinha feito isso. No blog dele, aliás, mais sobre a corrida: http://jblog.com.br/formula1.php?itemid=20566.

Pelo visto, o piloto brasileiro deu uma aula de estratégia, o que o redime perante si mesmo (pode isso?), já que após a corrida em São Paulo, Helinho, bem-humorado, lamentou que não fosse estrategista, apenas piloto, por ter optado por ficar na pista com pneus de chuva quando o asfalto já ameaçava secar.

Acontece com as melhores famílias - e com  os maiores campeões também.