A escolha do novo treinador da seleção brasileira de futebol mostrou bem - mais uma vez - o jeito de agir do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O mau jeito.
Veja só: o homem anuncia que na sexta-feira (ontem) divulgaria o nome do novo treinador, que logo no fim de semana esse nome faria a convocação para um dos inúteis amistosos que o Brasil realizará até o fim do ano e que renovação é a palavra chave do novo trabalho...
Qualquer cidadão sensato imagina então que o dirigente maior do nosso futebol estava em negociações já há algum tempo com esse futuro treinador e que provavelmente faltaria acertar apenas um detalhe ou outro para que, na tal sexta-feira, fosse feito o anúncio.
Enquanto isso não ocorria, todos os ditos prováveis candidatos negavam, via imprensa, qualquer convite. E não é que realmente não houvera qualquer convite?
Vai que quinta-feira à noite, no estacionamento do Maracanã, após a vitória do Fluminense sobre o Cruzeiro, Muricy Ramalho é abordado por um homem da CBF. O motivo: um convite de Ricardo Teixeira para encontrá-lo na manhã seguinte no Itanhangá Golf Club, um exclusivista reduto da elite carioca.
Muricy comparece e recebe o tão sonhado convite, objeto de desejo de qualquer treinador nacional. Mas algo não ocorre como o treinador gostaria. As imagens captadas pela ESPN Brasil, no clube para a cobertura de um torneio de golfe, mostram claramente o desconforto na mesa onde se reúnem Ricardo Teixeira, o assessor da CBF Rodrigo Paiva e Muricy. Desconforto que culmina com o constrangedor desdém com que Teixeira ignora o cumprimento de mão de Muricy. Uma cena para entrar na História:
Se um sujeito fizesse isso com você, como você reagiria? Só se realmente eu precisasse desesperadamente de um emprego para aceitar trabalhar com alguém assim...
Muricy saiu dali para o clube com o qual está sob contrato sem um sorriso no rosto e deixando no ar duas frases soltas para a repórter Patrícia Lopes: "Tenho que conversar com o Fluminense" e, perguntado se gostaria de dirigir a seleção, "Quem não gostaria?".
Muricy deixou a cena e Ricardo Teixeira, através do órgão oficial de divulgação da CBF, a Rede Globo de Televisão (voltaram às boas com a saída de Dunga), anuncia que a seleção brasileira tem um novo técnico, que renovação é a palavra chave, que segunda-feira será anunciada a lista de convocados para o amistoso contra os EUA... E espera aí! Está faltando algo nesse enredo. E o Muricy? Já deu o sim? E o Fluminense?
Muricy não recebeu qualquer garantia de permanência até 2014 ("vai depender dos resultados..."). Não gostou de sua decisão ter sido antecipada. O agente do treinador entrou em contato com o clube e seu patrocinador e confirmou o que haviam acertado no início da semana: a prorrogação do contrato assinado até dezembro deste ano até o fim de 2012. E ponto.
Há quem diga que o Fluminense bateu o pé. Provavelmente. O que faz muito bem, por sinal, pois Ricardo Teixeira ignorou totalmente o clube. Um clube que é seu filiado. Um clube que disputa a liderança do Campeonato Brasileiro, a maior competição promovida pela CBF, o que deveria ter alguma importância para Teixeira. Assim ele deveria cuidar dos interesses de seu filiado também. Fosse um dirigente ético e preocupado com nosso futebol, teria costurado a negociação primeiro com o clube, depois com o treinador.
Mas o Fluminense votou contra Kléber Leite, candidato de Teixeira à sucessão no Clube dos 13. Assim como o São Paulo, de quem Teixeira tenta de todo modo tirar a honra de ver o Morumbi como sede e palco da abertura do Mundial de 2014.
Acabaram sendo duas derrotas numa semana, pois além do "não" de Muricy, o governo de São Paulo negou qualquer hipótese da construção de um novo estádio apenas para a Copa. Até o presidente Lula alfinetou as ameaças de Teixeira: "Não estou entendendo essa discussão sobre São Paulo ficar fora da Copa." Não vai ficar. E Teixeira vai engolir o Morumbi. Vejam que ele conseguiu a façanha de PSDB e PT ficarem do mesmo lado. Mas o post não é exatamente sobre isso.
Voltando: então Teixeira não estava nem aí para o Fluminense. Pior: não estava nem aí para Muricy ou qualquer que fosse o treinador escolhido.
Do alto de sua presunção, Teixeira pensa assim: "Sexta de manhã, tomo café no meu clube, chamo alguém e o nomeio técnico da seleção." Simples assim. Tratando a todos como capachos e submissos. Todos aos seus pés. É como a arrogância de Ricardo Teixeira vê o nosso futebol.
Fosse eu Muricy ramalho e me sentiria humilhado. Talvez Muricy tenha sentido algo parecido. E daí o "não". Há quem diga que "o Fluminense bateu o pé" e por isso Muricy não foi. Fala sério! Santa ingenuidade. Se Muricy quisesse, ia. Não há como um clube segurar um treinador que queira sair. Desesperado com o vislumbre do fracasso, Teixeira ainda comunicou que pagaria a multa para Muricy deixar o Fluminense. Mas não era esse o problema.
Muricy pôde usar o louvável pretexto de dizer que jamais traiu com sua palavra ou que "tenho que dar o exemplo para minhas filhas", como Paulo Vinícius Coelho postara em seu blog às 14h30min. Em meio à disseminação da notícia de que "a seleção brasileira já tem um novo técnico", mesmo sem o "sim" de Muricy, PVC advertia que a situação poderia mudar. E mudou.
Foi bom para todos - menos a CBF e Ricardo Teixeira. Não faltavam argumentos relevantes para Muricy e o Flu darem o "não".
parece meio óbvio para mim que Ricardo Teixeira quer, neste momento, apenas um técnico tampão. Esse técnico até pode dar certo, mas o plano não é esse. É só ocupar o cargo para que lá na frente um eventual tropeço ou outro facilite a demissão e um convite provavelmente a Luís Felipe Scolari (que, se chamado agora, responderia com o mesmo "não" de Muricy) para dirigir a seleção brasileira na Copa do Mundo.
Mas o quase eterno presidente da CBF não precisa ficar desesperado. Um chinelo velho sempre encontra um bom capacho. E não é nem no mau sentido que digo isso. Para alguns treinadores o valor da aposta vale o risco. Não valia para Muricy Ramalho.
Quem também perdeu nessa história toda foi a imprensa como um todo. Péssimo trabalho, salvo exceções. Mas isso não chega a ser novidade. Nenhuma novidade.
É a minha opinião.
Blog que o jornalista David Telio Duarte utiliza como registro de memórias sobre assuntos de seu interesse, como esporte, política, cinema, escolas de samba ou qualquer coisa que lhe venha à cabeça.
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
MUNDO ► Não é uma ameaça ao planeta que os EUA continuem a explorar petróleo?
Os fatos recentes dizem que não. Mas o “mundo” parece preocupado em impedir que o Irã eleve o enriquecimento de urânio: “Eles não são confiáveis, não são responsáveis.”
Esse “mundo” capacho dos EUA acha que o Irã pode desenvolver a bomba atômica e atacar Israel, EUA e ameaçar o planeta inteiro.
Ora, mas a tragédia ambiental provocada pela irresponsabilidade norte-americana na exploração petrolífera, usando material de quinta categoria para economizar alguns cents, não é tão ameaçadora ao planeta quanto uma guerra atômica? Foi só a maior catástrofe ambiental da História. Mas isso não rendeu tanta manchete quanto a importância do fato faz supor.
E por que os EUA e seus asseclas se recusam a sentar à mesa com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad?
Me parecem bem radicais dirigentes que recusam o diálogo. Ah, como é? Radicalismo é coisa de terrorista? Pois é. Parece lógico, então, supor a intenção beligerante do governo norte-americano e de seus colegas “mais chegados”.
Assim volto à pergunta que deu título ao post: “Os EUA são responsáveis para explorar petróleo?”
Os fatos e eu achamos que não.
Esse “mundo” capacho dos EUA acha que o Irã pode desenvolver a bomba atômica e atacar Israel, EUA e ameaçar o planeta inteiro.
Ora, mas a tragédia ambiental provocada pela irresponsabilidade norte-americana na exploração petrolífera, usando material de quinta categoria para economizar alguns cents, não é tão ameaçadora ao planeta quanto uma guerra atômica? Foi só a maior catástrofe ambiental da História. Mas isso não rendeu tanta manchete quanto a importância do fato faz supor.
E por que os EUA e seus asseclas se recusam a sentar à mesa com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad?
Me parecem bem radicais dirigentes que recusam o diálogo. Ah, como é? Radicalismo é coisa de terrorista? Pois é. Parece lógico, então, supor a intenção beligerante do governo norte-americano e de seus colegas “mais chegados”.
Assim volto à pergunta que deu título ao post: “Os EUA são responsáveis para explorar petróleo?”
Os fatos e eu achamos que não.
FUTEBOL ► Globalização do futebol descaracteriza a Copa do Mundo
Antigamente, podemos dizer assim, a Copa do Mundo era uma verdadeira festa do futebol. Ou melhor dizendo: uma verdadeira feira. Não no mau sentido. Uma feira porque apresentava seleções com um jeito de jogar característico do futebol de seu país. Tipo a Feira da Providência no Rio de Janeiro, com barracas apresentando coisas típicas da cultura de cada nação, de alimentação a souvenires. Mas isso foi nesses tais tempos de antigamente. Porque hoje a Copa do Mundo está muito mais para o mais do mesmo do que para o diferente. Efeitos da globalização. O futebol não poderia passar ao largo disso.
Hoje todo mundo vê todo o mundo jogar e todo mundo joga em todo o mundo. Assim, aos poucos as características peculiares a cada país vão desaparecendo e você é capaz de ver o mesmo jogo sendo jogado da mesma maneira em praticamente qualquer canto do planeta.
Um exemplo? Outro dia estava acompanhando uma partida do campeonato russo. Se você tirar o som e ignorar os créditos da transmissão, prestar atenção apenas na armação das equipes e na movimentação e habilidade dos jogadores, tem como não dizer que aquela seja uma partida do campeonato italiano? Ou espanhol? Turco? Pouca coisa anda diferenciando o futebol de um país para outro.
E onde mais notamos essa globalização é na Copa do Mundo, a maior festa desse esporte. Mais uma Copa se passou e vimos praticamente todos os times jogando da mesmíssima maneira. Fosse europeu, sul-americano, africano, asiático ou até da Oceania, não havia muito que diferenciar no futebol mostrado pelas seleções que estiveram na África do Sul.
Não há mais, em especial ao nível de selecionados nacionais, o futebol que represente o estilo de jogar de um país. O maior exemplo disso é a completa descaracterização das seleções africanas. Todos sabemos como o africano gosta de jogar um futebol feito de dribles, divertyido, para frente, alegre mesmo... Ou gostava? Pelo futebol que Gana, África do Sul, Camarões, Costa do Marfim e Argélia mostraram, gostavam, não gostam mais. Totalmente europeizadas, não há nada no futebol mostrado por essas equipes que lembrem a cultura de jogar de seu povo.
Acho tudo isso uma pena. Até a Holanda, uma das raras seleções a manter um padrão algo diferenciado, sempre escalando três atacantes, submeteu-se ao establishment atual e puxou seus homens de frente para ajudar na marcação, optando por jogar no erro no adversário em vez de buscar o resultado, como sempre fez.
Uma ou outra coisa ainda se pôde observar que nos lembrasse de que uma seleção era diferente da outra. Como os tais três atacantes de sempre da seleção holandesa. Ou a objetividade alemã, que parece eterna. Quem vê seu campeonato nacional sabe disso. Os alemães praticam o futebol mais objetivo do planeta, dificilmente deixam de finalizar quando têm a posse de bola. E sua seleção ainda mostra isso.
A campeã Espanha fugiu um pouco da mesmice, mas não necessariamente mostrando um futebol que representasse o seu futebol. Muito pelo contrário. A seleção espanhola atuou de forma mais semelhante a uma equipe de décadas passadas que gostasse de jogar sempre com a bola no pé: muito toque de bola, muita habilidade para manter a redonda (no caso, a Jabulani) sob controle. Isso foi bom porque foi diferente em relação às demais.
Este post é apenas uma reflexão. No momento, nem vem muita coisa à cabeça no sentido de uma conclusão sobre o assunto. Claro que eu preferia ver em cada seleção - ou ao menos em seleções de cada continente - um futebol que a diferenciasse das demais. Isso tornaria a Copa do Mundo muito mais atraente, como um dia já foi. Mas não creio que isso tenha volta, apesar de torcer muito pelo contrário. Nesse sentido, a vitória da Fúria foi um sopro de esperança. Ao menos seu futebol foi bem diferente do apresentado pelas demais seleções.
Hoje todo mundo vê todo o mundo jogar e todo mundo joga em todo o mundo. Assim, aos poucos as características peculiares a cada país vão desaparecendo e você é capaz de ver o mesmo jogo sendo jogado da mesma maneira em praticamente qualquer canto do planeta.
Um exemplo? Outro dia estava acompanhando uma partida do campeonato russo. Se você tirar o som e ignorar os créditos da transmissão, prestar atenção apenas na armação das equipes e na movimentação e habilidade dos jogadores, tem como não dizer que aquela seja uma partida do campeonato italiano? Ou espanhol? Turco? Pouca coisa anda diferenciando o futebol de um país para outro.
E onde mais notamos essa globalização é na Copa do Mundo, a maior festa desse esporte. Mais uma Copa se passou e vimos praticamente todos os times jogando da mesmíssima maneira. Fosse europeu, sul-americano, africano, asiático ou até da Oceania, não havia muito que diferenciar no futebol mostrado pelas seleções que estiveram na África do Sul.
Não há mais, em especial ao nível de selecionados nacionais, o futebol que represente o estilo de jogar de um país. O maior exemplo disso é a completa descaracterização das seleções africanas. Todos sabemos como o africano gosta de jogar um futebol feito de dribles, divertyido, para frente, alegre mesmo... Ou gostava? Pelo futebol que Gana, África do Sul, Camarões, Costa do Marfim e Argélia mostraram, gostavam, não gostam mais. Totalmente europeizadas, não há nada no futebol mostrado por essas equipes que lembrem a cultura de jogar de seu povo.
Acho tudo isso uma pena. Até a Holanda, uma das raras seleções a manter um padrão algo diferenciado, sempre escalando três atacantes, submeteu-se ao establishment atual e puxou seus homens de frente para ajudar na marcação, optando por jogar no erro no adversário em vez de buscar o resultado, como sempre fez.
Uma ou outra coisa ainda se pôde observar que nos lembrasse de que uma seleção era diferente da outra. Como os tais três atacantes de sempre da seleção holandesa. Ou a objetividade alemã, que parece eterna. Quem vê seu campeonato nacional sabe disso. Os alemães praticam o futebol mais objetivo do planeta, dificilmente deixam de finalizar quando têm a posse de bola. E sua seleção ainda mostra isso.
A campeã Espanha fugiu um pouco da mesmice, mas não necessariamente mostrando um futebol que representasse o seu futebol. Muito pelo contrário. A seleção espanhola atuou de forma mais semelhante a uma equipe de décadas passadas que gostasse de jogar sempre com a bola no pé: muito toque de bola, muita habilidade para manter a redonda (no caso, a Jabulani) sob controle. Isso foi bom porque foi diferente em relação às demais.
Este post é apenas uma reflexão. No momento, nem vem muita coisa à cabeça no sentido de uma conclusão sobre o assunto. Claro que eu preferia ver em cada seleção - ou ao menos em seleções de cada continente - um futebol que a diferenciasse das demais. Isso tornaria a Copa do Mundo muito mais atraente, como um dia já foi. Mas não creio que isso tenha volta, apesar de torcer muito pelo contrário. Nesse sentido, a vitória da Fúria foi um sopro de esperança. Ao menos seu futebol foi bem diferente do apresentado pelas demais seleções.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
MUNDO ► A vida passa, o tempo voa e os EUA continuam matando numa boa
O Campeonato Mundial de Futebol da África do Sul ia ocupando as atenções de quase todo mundo, inclusive a minha, mas lá nas notas pequenas dava para saber o que acontecia no resto do planeta. E não é que nesse meio tempo os EUA executaram mais um homem condenado à morte? E pelo moderno e humano método do... pelotão de fuzilamento.
Não, não estou falando de nada que tenha lido num velho livro de História. Foi há duas ou três semanas. 2010. Século 21.
Repare quem estiver lendo em um detalhe do texto acima que saiu de forma completamente espontânea: lá nas notas pequenas.
É, nas notas pequenas, porque alguém acha que "O Globo", "Folha de São Paulo" e coleguinhas afins iam dar primeira página ou destacar mais uma violação aos direitos humanos vinda lá da terra do Tio Sam? Não, né?
Essa turminha reacionária aí, sempre curiosamente de acordo com interesses norte-americanos (santa coincidência, Batman!), está muito mais preocupada com a falta de liberdade na China, com a energia nuclear no Irã, com o nacionalismo de Hugo Chavez, com Fidel Castro insistindo em não morrer...
Enquanto isso, longe das manchetes, os EUA, tão preocupados com direitos humanos no quintal dos outros, segue matando através de pelotões de fuzilamento e permitindo que ainda exista - e até recrudesça - uma coisa abjeta chamada Ku Klux Klan.
Um dia isso acaba. Não deve ser no meu tempo, claro, mas acaba. A humanidade, por incrível que pareça e por mais que alguns fatos deponham em contrário, caminha para frente. E evolui. Sempre. E aí chegará o dia em que os meios de comunicação brasileiros ao menos tratarão a todos de maneira equidistante.
Não, não estou falando de nada que tenha lido num velho livro de História. Foi há duas ou três semanas. 2010. Século 21.
Repare quem estiver lendo em um detalhe do texto acima que saiu de forma completamente espontânea: lá nas notas pequenas.
É, nas notas pequenas, porque alguém acha que "O Globo", "Folha de São Paulo" e coleguinhas afins iam dar primeira página ou destacar mais uma violação aos direitos humanos vinda lá da terra do Tio Sam? Não, né?
Essa turminha reacionária aí, sempre curiosamente de acordo com interesses norte-americanos (santa coincidência, Batman!), está muito mais preocupada com a falta de liberdade na China, com a energia nuclear no Irã, com o nacionalismo de Hugo Chavez, com Fidel Castro insistindo em não morrer...
Enquanto isso, longe das manchetes, os EUA, tão preocupados com direitos humanos no quintal dos outros, segue matando através de pelotões de fuzilamento e permitindo que ainda exista - e até recrudesça - uma coisa abjeta chamada Ku Klux Klan.
Um dia isso acaba. Não deve ser no meu tempo, claro, mas acaba. A humanidade, por incrível que pareça e por mais que alguns fatos deponham em contrário, caminha para frente. E evolui. Sempre. E aí chegará o dia em que os meios de comunicação brasileiros ao menos tratarão a todos de maneira equidistante.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
FUTEBOL ► Fluminense, 108 anos
Hoje é aniversário do meu Fluminense. São 108 anos de glórias e venturas que sobreviveram a algumas administrações catastróficas no final dos anos 80 e nos anos 90. O Fluminense sobreviveu e está cada vez mais forte no coração de sua torcida. Mas não vou derramar loas sem fim aqui porque, literalmente, seriam sem fim mesmo...
Para celebrar o aniversário, posto aí embaixo a bonita matéria que o SporTV fez sobre os 80 anos de Escurinho, um dos maiores ícones de nossa história. Escurinho foi um ponta-esquerda veloz e artilheiro que marcou 111 gols com a camisa tricolor (e com a branca também, claro) e conquistou os campeonatos cariocas de 1959 e 1964, além do Rio-São Paulo de 1957 (único campeão invicto da história da competição) e de 1960. Ele jogou ao lado de outras figuras lendárias nas Laranjeiras, como Telê Santana, Castilho, Pinheiro, Altair, Jair Marinho, Valdo… Alguns deles aparecem na matéria.
Para celebrar o aniversário, posto aí embaixo a bonita matéria que o SporTV fez sobre os 80 anos de Escurinho, um dos maiores ícones de nossa história. Escurinho foi um ponta-esquerda veloz e artilheiro que marcou 111 gols com a camisa tricolor (e com a branca também, claro) e conquistou os campeonatos cariocas de 1959 e 1964, além do Rio-São Paulo de 1957 (único campeão invicto da história da competição) e de 1960. Ele jogou ao lado de outras figuras lendárias nas Laranjeiras, como Telê Santana, Castilho, Pinheiro, Altair, Jair Marinho, Valdo… Alguns deles aparecem na matéria.
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