Os fatos recentes dizem que não. Mas o “mundo” parece preocupado em impedir que o Irã eleve o enriquecimento de urânio: “Eles não são confiáveis, não são responsáveis.”
Esse “mundo” capacho dos EUA acha que o Irã pode desenvolver a bomba atômica e atacar Israel, EUA e ameaçar o planeta inteiro.
Ora, mas a tragédia ambiental provocada pela irresponsabilidade norte-americana na exploração petrolífera, usando material de quinta categoria para economizar alguns cents, não é tão ameaçadora ao planeta quanto uma guerra atômica? Foi só a maior catástrofe ambiental da História. Mas isso não rendeu tanta manchete quanto a importância do fato faz supor.
E por que os EUA e seus asseclas se recusam a sentar à mesa com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad?
Me parecem bem radicais dirigentes que recusam o diálogo. Ah, como é? Radicalismo é coisa de terrorista? Pois é. Parece lógico, então, supor a intenção beligerante do governo norte-americano e de seus colegas “mais chegados”.
Assim volto à pergunta que deu título ao post: “Os EUA são responsáveis para explorar petróleo?”
Os fatos e eu achamos que não.
Blog que o jornalista David Telio Duarte utiliza como registro de memórias sobre assuntos de seu interesse, como esporte, política, cinema, escolas de samba ou qualquer coisa que lhe venha à cabeça.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
FUTEBOL ► Globalização do futebol descaracteriza a Copa do Mundo
Antigamente, podemos dizer assim, a Copa do Mundo era uma verdadeira festa do futebol. Ou melhor dizendo: uma verdadeira feira. Não no mau sentido. Uma feira porque apresentava seleções com um jeito de jogar característico do futebol de seu país. Tipo a Feira da Providência no Rio de Janeiro, com barracas apresentando coisas típicas da cultura de cada nação, de alimentação a souvenires. Mas isso foi nesses tais tempos de antigamente. Porque hoje a Copa do Mundo está muito mais para o mais do mesmo do que para o diferente. Efeitos da globalização. O futebol não poderia passar ao largo disso.
Hoje todo mundo vê todo o mundo jogar e todo mundo joga em todo o mundo. Assim, aos poucos as características peculiares a cada país vão desaparecendo e você é capaz de ver o mesmo jogo sendo jogado da mesma maneira em praticamente qualquer canto do planeta.
Um exemplo? Outro dia estava acompanhando uma partida do campeonato russo. Se você tirar o som e ignorar os créditos da transmissão, prestar atenção apenas na armação das equipes e na movimentação e habilidade dos jogadores, tem como não dizer que aquela seja uma partida do campeonato italiano? Ou espanhol? Turco? Pouca coisa anda diferenciando o futebol de um país para outro.
E onde mais notamos essa globalização é na Copa do Mundo, a maior festa desse esporte. Mais uma Copa se passou e vimos praticamente todos os times jogando da mesmíssima maneira. Fosse europeu, sul-americano, africano, asiático ou até da Oceania, não havia muito que diferenciar no futebol mostrado pelas seleções que estiveram na África do Sul.
Não há mais, em especial ao nível de selecionados nacionais, o futebol que represente o estilo de jogar de um país. O maior exemplo disso é a completa descaracterização das seleções africanas. Todos sabemos como o africano gosta de jogar um futebol feito de dribles, divertyido, para frente, alegre mesmo... Ou gostava? Pelo futebol que Gana, África do Sul, Camarões, Costa do Marfim e Argélia mostraram, gostavam, não gostam mais. Totalmente europeizadas, não há nada no futebol mostrado por essas equipes que lembrem a cultura de jogar de seu povo.
Acho tudo isso uma pena. Até a Holanda, uma das raras seleções a manter um padrão algo diferenciado, sempre escalando três atacantes, submeteu-se ao establishment atual e puxou seus homens de frente para ajudar na marcação, optando por jogar no erro no adversário em vez de buscar o resultado, como sempre fez.
Uma ou outra coisa ainda se pôde observar que nos lembrasse de que uma seleção era diferente da outra. Como os tais três atacantes de sempre da seleção holandesa. Ou a objetividade alemã, que parece eterna. Quem vê seu campeonato nacional sabe disso. Os alemães praticam o futebol mais objetivo do planeta, dificilmente deixam de finalizar quando têm a posse de bola. E sua seleção ainda mostra isso.
A campeã Espanha fugiu um pouco da mesmice, mas não necessariamente mostrando um futebol que representasse o seu futebol. Muito pelo contrário. A seleção espanhola atuou de forma mais semelhante a uma equipe de décadas passadas que gostasse de jogar sempre com a bola no pé: muito toque de bola, muita habilidade para manter a redonda (no caso, a Jabulani) sob controle. Isso foi bom porque foi diferente em relação às demais.
Este post é apenas uma reflexão. No momento, nem vem muita coisa à cabeça no sentido de uma conclusão sobre o assunto. Claro que eu preferia ver em cada seleção - ou ao menos em seleções de cada continente - um futebol que a diferenciasse das demais. Isso tornaria a Copa do Mundo muito mais atraente, como um dia já foi. Mas não creio que isso tenha volta, apesar de torcer muito pelo contrário. Nesse sentido, a vitória da Fúria foi um sopro de esperança. Ao menos seu futebol foi bem diferente do apresentado pelas demais seleções.
Hoje todo mundo vê todo o mundo jogar e todo mundo joga em todo o mundo. Assim, aos poucos as características peculiares a cada país vão desaparecendo e você é capaz de ver o mesmo jogo sendo jogado da mesma maneira em praticamente qualquer canto do planeta.
Um exemplo? Outro dia estava acompanhando uma partida do campeonato russo. Se você tirar o som e ignorar os créditos da transmissão, prestar atenção apenas na armação das equipes e na movimentação e habilidade dos jogadores, tem como não dizer que aquela seja uma partida do campeonato italiano? Ou espanhol? Turco? Pouca coisa anda diferenciando o futebol de um país para outro.
E onde mais notamos essa globalização é na Copa do Mundo, a maior festa desse esporte. Mais uma Copa se passou e vimos praticamente todos os times jogando da mesmíssima maneira. Fosse europeu, sul-americano, africano, asiático ou até da Oceania, não havia muito que diferenciar no futebol mostrado pelas seleções que estiveram na África do Sul.
Não há mais, em especial ao nível de selecionados nacionais, o futebol que represente o estilo de jogar de um país. O maior exemplo disso é a completa descaracterização das seleções africanas. Todos sabemos como o africano gosta de jogar um futebol feito de dribles, divertyido, para frente, alegre mesmo... Ou gostava? Pelo futebol que Gana, África do Sul, Camarões, Costa do Marfim e Argélia mostraram, gostavam, não gostam mais. Totalmente europeizadas, não há nada no futebol mostrado por essas equipes que lembrem a cultura de jogar de seu povo.
Acho tudo isso uma pena. Até a Holanda, uma das raras seleções a manter um padrão algo diferenciado, sempre escalando três atacantes, submeteu-se ao establishment atual e puxou seus homens de frente para ajudar na marcação, optando por jogar no erro no adversário em vez de buscar o resultado, como sempre fez.
Uma ou outra coisa ainda se pôde observar que nos lembrasse de que uma seleção era diferente da outra. Como os tais três atacantes de sempre da seleção holandesa. Ou a objetividade alemã, que parece eterna. Quem vê seu campeonato nacional sabe disso. Os alemães praticam o futebol mais objetivo do planeta, dificilmente deixam de finalizar quando têm a posse de bola. E sua seleção ainda mostra isso.
A campeã Espanha fugiu um pouco da mesmice, mas não necessariamente mostrando um futebol que representasse o seu futebol. Muito pelo contrário. A seleção espanhola atuou de forma mais semelhante a uma equipe de décadas passadas que gostasse de jogar sempre com a bola no pé: muito toque de bola, muita habilidade para manter a redonda (no caso, a Jabulani) sob controle. Isso foi bom porque foi diferente em relação às demais.
Este post é apenas uma reflexão. No momento, nem vem muita coisa à cabeça no sentido de uma conclusão sobre o assunto. Claro que eu preferia ver em cada seleção - ou ao menos em seleções de cada continente - um futebol que a diferenciasse das demais. Isso tornaria a Copa do Mundo muito mais atraente, como um dia já foi. Mas não creio que isso tenha volta, apesar de torcer muito pelo contrário. Nesse sentido, a vitória da Fúria foi um sopro de esperança. Ao menos seu futebol foi bem diferente do apresentado pelas demais seleções.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
MUNDO ► A vida passa, o tempo voa e os EUA continuam matando numa boa
O Campeonato Mundial de Futebol da África do Sul ia ocupando as atenções de quase todo mundo, inclusive a minha, mas lá nas notas pequenas dava para saber o que acontecia no resto do planeta. E não é que nesse meio tempo os EUA executaram mais um homem condenado à morte? E pelo moderno e humano método do... pelotão de fuzilamento.
Não, não estou falando de nada que tenha lido num velho livro de História. Foi há duas ou três semanas. 2010. Século 21.
Repare quem estiver lendo em um detalhe do texto acima que saiu de forma completamente espontânea: lá nas notas pequenas.
É, nas notas pequenas, porque alguém acha que "O Globo", "Folha de São Paulo" e coleguinhas afins iam dar primeira página ou destacar mais uma violação aos direitos humanos vinda lá da terra do Tio Sam? Não, né?
Essa turminha reacionária aí, sempre curiosamente de acordo com interesses norte-americanos (santa coincidência, Batman!), está muito mais preocupada com a falta de liberdade na China, com a energia nuclear no Irã, com o nacionalismo de Hugo Chavez, com Fidel Castro insistindo em não morrer...
Enquanto isso, longe das manchetes, os EUA, tão preocupados com direitos humanos no quintal dos outros, segue matando através de pelotões de fuzilamento e permitindo que ainda exista - e até recrudesça - uma coisa abjeta chamada Ku Klux Klan.
Um dia isso acaba. Não deve ser no meu tempo, claro, mas acaba. A humanidade, por incrível que pareça e por mais que alguns fatos deponham em contrário, caminha para frente. E evolui. Sempre. E aí chegará o dia em que os meios de comunicação brasileiros ao menos tratarão a todos de maneira equidistante.
Não, não estou falando de nada que tenha lido num velho livro de História. Foi há duas ou três semanas. 2010. Século 21.
Repare quem estiver lendo em um detalhe do texto acima que saiu de forma completamente espontânea: lá nas notas pequenas.
É, nas notas pequenas, porque alguém acha que "O Globo", "Folha de São Paulo" e coleguinhas afins iam dar primeira página ou destacar mais uma violação aos direitos humanos vinda lá da terra do Tio Sam? Não, né?
Essa turminha reacionária aí, sempre curiosamente de acordo com interesses norte-americanos (santa coincidência, Batman!), está muito mais preocupada com a falta de liberdade na China, com a energia nuclear no Irã, com o nacionalismo de Hugo Chavez, com Fidel Castro insistindo em não morrer...
Enquanto isso, longe das manchetes, os EUA, tão preocupados com direitos humanos no quintal dos outros, segue matando através de pelotões de fuzilamento e permitindo que ainda exista - e até recrudesça - uma coisa abjeta chamada Ku Klux Klan.
Um dia isso acaba. Não deve ser no meu tempo, claro, mas acaba. A humanidade, por incrível que pareça e por mais que alguns fatos deponham em contrário, caminha para frente. E evolui. Sempre. E aí chegará o dia em que os meios de comunicação brasileiros ao menos tratarão a todos de maneira equidistante.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
FUTEBOL ► Fluminense, 108 anos
Hoje é aniversário do meu Fluminense. São 108 anos de glórias e venturas que sobreviveram a algumas administrações catastróficas no final dos anos 80 e nos anos 90. O Fluminense sobreviveu e está cada vez mais forte no coração de sua torcida. Mas não vou derramar loas sem fim aqui porque, literalmente, seriam sem fim mesmo...
Para celebrar o aniversário, posto aí embaixo a bonita matéria que o SporTV fez sobre os 80 anos de Escurinho, um dos maiores ícones de nossa história. Escurinho foi um ponta-esquerda veloz e artilheiro que marcou 111 gols com a camisa tricolor (e com a branca também, claro) e conquistou os campeonatos cariocas de 1959 e 1964, além do Rio-São Paulo de 1957 (único campeão invicto da história da competição) e de 1960. Ele jogou ao lado de outras figuras lendárias nas Laranjeiras, como Telê Santana, Castilho, Pinheiro, Altair, Jair Marinho, Valdo… Alguns deles aparecem na matéria.
Para celebrar o aniversário, posto aí embaixo a bonita matéria que o SporTV fez sobre os 80 anos de Escurinho, um dos maiores ícones de nossa história. Escurinho foi um ponta-esquerda veloz e artilheiro que marcou 111 gols com a camisa tricolor (e com a branca também, claro) e conquistou os campeonatos cariocas de 1959 e 1964, além do Rio-São Paulo de 1957 (único campeão invicto da história da competição) e de 1960. Ele jogou ao lado de outras figuras lendárias nas Laranjeiras, como Telê Santana, Castilho, Pinheiro, Altair, Jair Marinho, Valdo… Alguns deles aparecem na matéria.
terça-feira, 20 de julho de 2010
COPA DO MUNDO 2010 ► Algumas curiosidades do Mundial da África do Sul
Algumas curiosidades sobre o recém-findo Mundial da África do Sul eu não gostaria de esquecer, por isso vou fazer o registro aqui.
- Uma coisa me incomodava no início da competição e não sabia exatamente o quê. Depois me toquei: todo mundo comentava do frio que fazia na Àfrica do Sul, mas as crianças que entravam uniformizadas como jogadores de futebol ao lado dos atletas a cada jogo estavam sempre desagasalhadas! Nos últimos dias de bola rolando alguém se tocou e as crianças passaram a entrar em campo com vistosos e, provavelmente, quentes agasalhos.
- Na estreia da seleção da Sérvia contra Gana (vitória de Gana por 1 x 0), o meia Dejan Stankovic tornou-se o primeiro jogador a disputar três Copas do Mundo defendendo três países diferentes. Sua jornada histórica começou em 1998, na França, com o uniforme da seleção da Iugoslávia. Depois, em 2006, ele voltaria a uma Copa do Mundo, dessa vez com a seleção da Sérvia e Montenegro.
- Essa partida Gana 1 x 0 Sérvia também registrou outro fato curioso e inédito: foi a primeira vez que dois goleiros do mesmo time se enfrentaram em uma Copa do Mundo. Tanto o ganês Kingson quanto o sérvio Stojkovic defendem o Wigan Athletic, da primeira divisão do futebol inglês.
- Por falar em goleiros, os três goleiros nigerianos convocados para o Mundial na África do Sul jogam profissionalmente em Israel. O titular Enyeama é do Hapoel Tel-Aviv, enquanto Ejide e Aiyenugba defendem o Hapoel Petah Tikva e o Bnei Yehuda, respectivamente.
- O treinador hondurenho, Edgar Alvarez, mostrou uma tremenda falta de senso de oportunidade. Se com a bola nos pés não havia muita esperança de sua seleção fazer história, ainda assim havia uma chance boa do país escrever seu nome nos anais dos Mundiais. Para isto, bastaria que Alvarez tivesse colocado juntos em campo os irmãos Wilson Palacios, Jerry Palacios e Jhony Palacios. Wilson e Jerry ainda entraram como titulares contra a Suíça, mas Johny sequer jogou durante a Copa. Seria a primeira vez que três irmãos defenderiam seu país em uma partida de Copa do Mundo. A história que Honduras acabou fazendo foi a de sair da África do Sul sem marcar um gol sequer.
- No quesito irmãos, a partida Alemanha x Gana apresentou o inusitado e inédito duelo entre os irmãos Boateng. Enquanto o irmão mais velho Kevin Prince-Boateng era um dos destaques de Gana, o caçula Jerome Boateng se firmava na lateral esquerda da Alemanha. Os dois nasceram em Berlim, mas têm ascendência ganesa. Prince Boateng chegou a jogar em seleções de base germânicas, mas optou por defender o país africano como profissional.
- Uma coisa me incomodava no início da competição e não sabia exatamente o quê. Depois me toquei: todo mundo comentava do frio que fazia na Àfrica do Sul, mas as crianças que entravam uniformizadas como jogadores de futebol ao lado dos atletas a cada jogo estavam sempre desagasalhadas! Nos últimos dias de bola rolando alguém se tocou e as crianças passaram a entrar em campo com vistosos e, provavelmente, quentes agasalhos.
- Na estreia da seleção da Sérvia contra Gana (vitória de Gana por 1 x 0), o meia Dejan Stankovic tornou-se o primeiro jogador a disputar três Copas do Mundo defendendo três países diferentes. Sua jornada histórica começou em 1998, na França, com o uniforme da seleção da Iugoslávia. Depois, em 2006, ele voltaria a uma Copa do Mundo, dessa vez com a seleção da Sérvia e Montenegro.
- Essa partida Gana 1 x 0 Sérvia também registrou outro fato curioso e inédito: foi a primeira vez que dois goleiros do mesmo time se enfrentaram em uma Copa do Mundo. Tanto o ganês Kingson quanto o sérvio Stojkovic defendem o Wigan Athletic, da primeira divisão do futebol inglês.
- Por falar em goleiros, os três goleiros nigerianos convocados para o Mundial na África do Sul jogam profissionalmente em Israel. O titular Enyeama é do Hapoel Tel-Aviv, enquanto Ejide e Aiyenugba defendem o Hapoel Petah Tikva e o Bnei Yehuda, respectivamente.
- O treinador hondurenho, Edgar Alvarez, mostrou uma tremenda falta de senso de oportunidade. Se com a bola nos pés não havia muita esperança de sua seleção fazer história, ainda assim havia uma chance boa do país escrever seu nome nos anais dos Mundiais. Para isto, bastaria que Alvarez tivesse colocado juntos em campo os irmãos Wilson Palacios, Jerry Palacios e Jhony Palacios. Wilson e Jerry ainda entraram como titulares contra a Suíça, mas Johny sequer jogou durante a Copa. Seria a primeira vez que três irmãos defenderiam seu país em uma partida de Copa do Mundo. A história que Honduras acabou fazendo foi a de sair da África do Sul sem marcar um gol sequer.
- No quesito irmãos, a partida Alemanha x Gana apresentou o inusitado e inédito duelo entre os irmãos Boateng. Enquanto o irmão mais velho Kevin Prince-Boateng era um dos destaques de Gana, o caçula Jerome Boateng se firmava na lateral esquerda da Alemanha. Os dois nasceram em Berlim, mas têm ascendência ganesa. Prince Boateng chegou a jogar em seleções de base germânicas, mas optou por defender o país africano como profissional.
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