segunda-feira, 26 de abril de 2010

NBA ► Magic quase lá, Heat, Mavs, Bulls e Nuggets respiram por aparelhos, Bucks e Blazers estão vivos e campeão sofre: pegam fogo os playoffs da NBA

Oito jogos deram sequência aos playoffs da NBA neste fim de semana.

Começando pelo sábado. Provavelmente com o basquete mais consistente da pós-temporada, o Orlando Magic venceu também em Charlotte e lidera a série contra o Bobcats, que deve aproveitar a segunda partida em casa para evitar uma varrida (na NBA, quando um time vence toda uma série de jogos contra o mesmo adversário).


Em resultado meio surpreendente (apenas meio, com esse time tudo é meio possível), o Portland Trail Blazers voltou ao jogo diante de sua torcida e igualou tudo na série contra o Suns. Como o time improvável e brancaleônico que é, acontece de tudo com o Blazers. Desta vez, foi de forma positiva: o surpreendente retorno do astro Brando Roy (foto) cerca de apenas duas semanas após uma artroscopia. Ninguém esperava. O astro ligou para o treinador e pediu para jogar. Roy saiu do banco e anotou módicos 10 pontos, mas o impacto de sua presença foi psicologicamente muito importante para o ânimo dos companheiros e da torcida. Mas não será fácil o valente time de Portland arrancar nova vitória em Phoenix, agora que o Suns está mais esperto em relação ao adversário, por assim dizer.

Quem esteve muito esperto foi o Bucks. Jogando em casa, o time de Milwaukee mostrou ao Hawks quem manda no pedaço e conseguiu sua primeira vitória. Foi fácil, fácil, jogo praticamente decidido no primeiro quarto.



No quarto do jogo de uma série que promete emoções até o fim, o campeão Lakers sentiu com quantos tons de grave ressoa um trovão e descobriu que um raio cai duas vezes no mesmo lugar, sim. Assim como no último jogo da temporada regular disputado em Oklahoma, o Thundercats atropelou - passou por cima, nocauteou, massacrou, ignorou ou qualquer outra expressão que preferir - o favorito time de Los Angeles, para alegria da mamãe de Kevin Durant (foto). Foi um jogo tão atípico e fácil que Kobe Bryant e Kevin Durant viram o último quarto do banco. Kobe, então, teve uma atuação como poucas na carreira, especialmente em playoffs: marcou 10 pontos, arremessando apenas 10 vezes, passando o primeiro quarto inteiro sem tentar um único arremesso! Restou ao campeoníssimo técnico Phil Jackson reclama dar enorme disparidade entre o número de lances livres cedidos pela arbitragem: foram 42 lances livres a mais para o time da casa nos últimos dois jogos, com Kobe arremessando duas vezes, contra 24 de Durant. Podem esperar uma chuva de lances livres para Kobe e o Lakers na volta ao Staples Center. Esse jogo 5 promete e acredito que quem vencer leva a série.


Já no domingo, o meio esquecido, pela fraca companhia, mas muitas vezes genial Dwyane Wade despejou 46 pontos para cima do Celtics e garantiu ao menos uma vitória de honra para o Heat à frente de sua torcida, em Miami. A foto mostra o craque cravando de costas. Mas deve ficar nisso mesmo e a série provavelmente não passa do jogo 5 em Boston.

Como esperado, LeBron James resolveu mostrar ao Bulls quem mandava, anotou um grande triplo duplo (37 pontos, 12 rebotes e 11 assistências) e o Cavaliers não teve qualquer dificuldade para vencer em Chicago e marcar sua passagem às semifinais da Conferência Leste para o jogo 5, em Cleveland - apesar dos incríveis 20 rebotes e 21 pontos do pivô Joakim Noah.

Nos dois últimos jogos da noite, dois grandes confrontos, verdadeiros clássicos da Conferência Oeste.



Em San Antonio, o Dallas Mavericks não conseguiu descobrir a fórmula para superar o pragmático e competitivo basquete do Spurs, que venceu mais uma partida apertada e abriu 3 x 1 na série. Com uma atuação totalmente fora da curva de Tim Duncan (apenas 4 pontos, um arremesso de quadra acertado em nove tentativas), o Spurs contou com grande atuação do calouro George Hill (o garoto da foto), que fez o maior número de pontos de sua curta carreira (29) e garantiu a festa da torcida. Muita pressão agora sobre o forte time do alemão Dirk Nowitzki para o jogo 5, em Dallas. Mark Cuban deve estar arrancando seus bem penteados cabelos.


E em Utah, na série com placares mais altos, o Jazz mostrou mais uma vez ao Nuggets como é difícil de ser derrotado em Salt Lake City. Deron Williams e Carlos Boozer (comandando a massa na foto), cada vez mais comparados aos lendários John Stockton e Karl Malone, brilharam mais uma vez. Pelo lado adversário, Carmelo Anthony fez grande jogo, mas precisa de mais ajuda. Não pode Nenê arremessar apenas três vezes em uma partida decisiva. O forte pivô brasileiro precisa ser mais acionado pela armação do time e também forçar mais o jogo no garrafão. De todo modo, grandes emoções à vista na volta da série ao Pepsi Center, em Denver, outra quadra indigesta para os adversários.

Resultados (mando de quadra sempre do segundo time e entre parênteses o placar da série):

Orlando Magic 90 x 86 Charlotte Bobcats (3 x 0)
Phoenix Suns 87 x 96
 Portland Trail Blazers (2 x 2)
Atlanta Hawks 89 x 107 Milwaukee Bucks (1 x 2)
Los Angeles Lakers 89 x 110
 Oklahoma City Thundercats (2 x 2)
Boston Celtics 92 x 101
 Miami Heat (3 x 1)
Cleveland Cavaliers 121 x 98
 Chicago Bulls (3 x 1)
Dallas Mavericks 89 x 92 San Antonio Spurs (1 x 3)
Denver Nuggets  106 x 117 Utah Jazz
  (1 x 3)

Links:

ESPN: http://espn.go.com/nba/

NBA: http://www.nba.com/playoffs2010/index.html 

sábado, 24 de abril de 2010

NBA ► Quando os deuses erram: Kobe e LeBron falham, Lakers e Cavs perdem

O ginásio onde Los Angeles Lakers e Oklahoma City Thundercats jogaram mais parecia palco de uma decisiva partida do basquete universitário norte-americano do que da mais sisuda NBA.

Para quem não se liga muito mo esporte da bola laranja, a NBA tem suas arenas quase sempre cheias, mas as torcidas efetivamente torcem com fervor apenas nos playoffs, com algumas delas se transformando em verdadeiros alçapões para os adversários, tal a pressão exercida, como a do Sacramento Kings.

Já no basquete universitário, o ambiente é normalmente ensandecido, principalmente nas partidas decisivas, um ambiente muito mais próximo à nossa realidade de Maracanã lotado em dia de Fla x Flu.



Pois a quadra do Thunder estava ensurdecedora, para ficar num clichê desta vez não apenas “clicherizado”: medições mostravam o som provocado pelos torcedores acima dos 100 decibéis. E tudo aliado a uma espécie de ribombar impressionante de trovões – afinal, o time chama-se Thunder, né? Somando-se a isso a torcida inteira (quase inteira: há sempre amarelinhos do Lakers em todas as quadras da NBA) vestindo uma camiseta azul previamente espalhada pelos assentos dizendo algo que pode ser entendido como “crescendo juntos” e a cara de meninos dos Thundercats e o mais desavisado telespectador juraria estar vendo uma final da NCCA. Aí na foto ao lado a vibração dos torcedores locais  com primeira vitória.

E foi nessa atmosfera que o Thundercats deu mais um calor no campeão Los Angeles Lakers, desta vez conseguindo fechar a partida a seu favor com uma surpreendente mãozinha do superastro Kobe Bryant, que errou quase tudo que tentou no quarto final, período em que justamente costuma crescer e decidir o jogo a favor de sua equipe.

O Lakers já havia dado uma apagada no início do segundo quarto, quando jogou fora uma importante vantagem de quase 10 pontos ao ficar vários minutos sem pontuar. No final, justa vitória dos calouros de playoffs, deixando a série ainda bem aberta. É difícil, o Lakers sabe se virar bem nessas situações adversas, mas o Thundercats está vivo e tem talento para provocar uma grande zebra aqui.



Se Kobe falhou no jogo do Lakers, o MVP da temporada LeBron James não ficou atrás. “Mas como assim? LeBron quase anotou um triplo duplo: 39 pontos, 10 rebotes e 8 assistências!” É verdade, mas desperdiçou nada menos que 6 lances livres em 13 cobrados, um índice mais ao nível de Shaquille O’Neal que de um LeBron James. Shaq, aliás, que acertou seus dois únicos lances livres na partida (notem a concentração do gigante na foto).

Mas, enfim, desperdiçar seis lances livres perto de ótimos números anotados não seria nada demais, não tivesse o Cleveland Cavaliers perdido por míseros dois pontos de diferença. Foi uma incrível demonstração de superação do Chicago Bulls, que assim conseguiu manter seu mando de quadra. Mas ainda não acredito que o Bulls seja capaz de roubar uma vitória em Cleveland e nem mesmo acredito que seja capaz de repetir esse último resultado no jogo 4, também em Chicago.


Na mesma quinta-feira em que Lakers e Cavs caíram, o Portland Trail Blazers esqueceu de voltar a jogar após “descansar” no jogo 2 da série contra o Phoenix Suns, levou uma verdadeira surra em casa e jogou por terra a importante vitória que havia conseguido em quadra inimiga na abertura da série. Jason Richards acertou quase tudo (42 pontos e nenhum turnover!), o Suns abriu nada menos que 29 pontos de vantagem ainda no primeiro tempo e assim acabou a festa de uma das torcidas mais ameaçadoras (no bom sentido) da liga. Aqui, acho que já era para o Blazers.



Na sexta, mais três partidas. Primeiro, em um duelo extremamente acirrado, Paul Pierce acertou um arremesso no zerar do cronômetro, deu a vitória ao Boston Celtics e acabou com o Miami Heat. Nunca, jamais, em tempo algum na história da NBA alguma equipe conseguiu virar um placar de 0 x 3 numa série de playoffs. Não vai ser agora.

Depois, na primeira partida em casa, o San Antonio Spurs mostrou ao Dallas Mavericks que não está para brincadeira, vencendo mais uma partida disputadíssima e fazendo 2 x 1 na série. São duas equipes muito fortes e competitivas e aqui pode-se realmente dizer que tudo pode acontecer. E ambas muito bem comandadas por seus astros, Dirk Nowitzki e Tim Duncan, duelando na foto anterior.



“Houston, temos um problema.” É o que poderia dizer o pessoal do Nuggets - se não fossem de Denver, nas montanhas do Colorado. Após um ótimo primeiro quarto, a equipe no brasileiro Nenê (aliás, com pífia atuação, bem abaixo do que vem mostrando) foi completamente dominada pelo Utah Jazz. A foto até parece mostrar o baixinho e talentoso armador do Jazz saltando mais que Nenê!

O time de Deron Williams e Carlos Boozer deixou claro que custará muito caro ao Nuggets conseguir recuperar em Salt Lake City a derrota que sofreu no jogo 2 em casa.

E assim seguem os playoffs da NBA, diversão e emoção garantidas para os fãs de basquete – como eu.

Resultados (mando de quadra sempre do segundo time e entre parênteses o placar da série):

Cleveland Cavaliers 106 x 108
 Chicago Bulls (2 x 1)
Los Angeles Lakers 96 x 101
 Oklahoma City Thundercats (2 x 1)
Phoenix Suns 108 x 89
 Portland Trail Blazers (2 x 1)
Boston Celtics 100 x 98 
Miami Heat (3 x 0)
Dallas Mavericks 90 x 94 San Antonio Spurs (1 x 2)
Denver Nuggets  93 x 105 Utah Jazz
  (1 x 2)

CINEMA ► “O Curioso Caso de Benjamin Button”: Deus deu a Brad Pitt beleza e bom coração, talento já seria demais

Outro dia estava assistindo ao filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”. O enredo do filme é interessante, mas foi mal desenvolvido, mal explorado... e longo. Resumindo a história, um homem nasce velho e rejuvenesce com o passar dos anos. Isso daria margem a um monte de situações interessantes que poderiam ter sido bem exploradas. Não ficou um filme ruim, mas deixou aquela sensação de desperdício de uma ideia.

O mais chama a atenção é mais uma má atuação de Brad Pitt, intérprete principal, do referido Benjamin Button do título. Sem querer revelar nada a quem ainda não assistiu e ainda pretende fazê-lo (pode ser assistido sem sustos, não chega a fazer mal à saúde), é bastante sintomático o comentário da minha esposa quando o protagonista chega à idade de bebê: “O bebê interpreta melhor que o Brad Pitt.”

Todos dizem que Brad Pitt é um cara legal, gente boa mesmo. Vive envolvido em projetos de causas humanitárias. Após a devastadora passagem do furacão Katrina por New Orleans, ele, que é da cidade, foi o primeiro figurão a chegar à região atingida, e não apenas para fazer marketing. Pitt criou uma fundação para auxiliar na reconstrução da cidade e estabeleceu-se por lá durante um bom período para ajudar no que pudesse.

Para as mulheres, Brad Pitt é um padrão básico de beleza masculina. Isso com certeza abriu as portas do cinema para ele. Pena que não veio o pacote completo, pois se esqueceram de enviar uma mínima dose de talento junto. Não passa de um ator esforçado.

Nunca reparei em qualquer dose de expressividade em suas atuações. Ou melhor: sempre reparei na mesma expressão, independente de filme ou personagem. Como no filme “Encontro Marcado”, em que encarnava a morte. Se viva, a morte teria vontade de matar-se, tal a sua inexpressividade, ainda mais acentuada pela infelicidade de contracenar com um monstro chamado Anthony Hopkins.

Brad Pitt jura que não conhecia o passado nazista de Heinrich Harrer, personagem que interpretou em “Sete Anos no Tibete” e que lhe valeu uma certa saia justa. Casado com a bela e complicada Angelina Jolie, filha desafeta de do ator John Voight e que o roubou da também atriz Jennifer Aniston após conhecerem-se durante as gravações de “Sr. e Sra. Smith”, Pitt segue se esforçando para mostrar que há talento por trás daquele modelo de beleza masculina, o que não seria justo para nós, pobres mortais, pois significaria uma absurda proteção divina ao ator.

Bem, não vejo muita chance desse talento aparecer. Quem sabe com o tempo? Mas pelo menos não é um desses atores endeusados sem talento que passam doses maciças de pretensão a cada cena. Curiosamente, Brad Pitt parece estar sempre se esforçando para atuar bem, tipo um estudante de interpretação concentrado em atuar direito, o que é legal. Há coisa muito pior por aí no meio da chamada Sétima Arte.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

FUTEBOL ► Flamengo 3 x 2 Caracas: a vitória que só a torcida queria


Há muito quem acompanha futebol com mais atenção ao que ocorre nos bastidores tem a impressão de que dirigente de clube grande não veste camisa. Só quer saber de si, sua carreira esportiva no clube ou não e o resto fica em segundo plano, mesmo os resultados dentro de campo.

Os exemplos cada vez mais surgem por aí (ia dizer “abundam por aí”, mas não ficaria legal...). O meu Fluminense é um pote cheio, estou tomando até fôlego para refletir sobre isso em forma de post. Mas aqui me deu vontade de falar rapidamente sobre o Flamengo.

Às vésperas de uma partida decisiva para as pretensões do clube na Taça Libertadores e em meio a um turbilhão de eventos que têm tumultuado o dia a dia do clube, fiquei com a nítida impressão que uma vitória, principalmente uma boa vitória (o que, afinal, não aconteceu), desagradaria tanto à direção atual como dirigentes que lhe fazem oposição.

O raciocínio é simples: com um técnico de nome como Muricy no mercado, a direção atual não queria perder a chance de esconder a crise interna com a contratação do renomado treinador. Mas Muricy sempre diz que não negocia com clube que tem treinador sob contrato. Daí o interesse pela demissão de Andrade, ídolo do Flamengo como jogador e que à beira do campo levou há apenas quatro meses o rubro-negro a uma improvável conquista do Campeonato Brasileiro. E ainda passaria o patético recibo que a culpa de tudo de errado que acontece na Gávea se resumia ao treinador. Por isso para a direção atual seria um mau resultado contra o possante Caracas – diga-se de passagem, um time fraquíssimo, ainda mais com a formação mista que veio ao Rio de janeiro que incluía um goleiro (reserva) sem sequer estatura e fundamentos para a posição.

Já para os dirigentes da oposição, muitos dos quais que revezam-se há anos no poder, quanto pior, melhor. A impressão que passam é de que não estão nem aí para títulos e sucesso rubro-negro. O que importa é conseguir armas para atacar a administração de Patrícia Amorim.

Patrícia Amorim meio que deixou a Gávea se transformar numa casa da Mãe Joana, mas nada muito diferente do que administrações anteriores faziam. Curioso é que quatro meses atrás a situação era praticamente a mesma e o time tornou-se campeão brasileiro. Agora a culpa é do treinador...

Pobre dos torcedores, únicos realmente interessados apenas nas vitórias de seu clube, seja em que situação se encontre.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

HISTÓRIA ► Há vulcões que até fazem arte, outros ficam só na destruição mesmo


Os recentes transtornos provocados pela erupção do vulcão na Islândia (que decepção, ninguém dá um nome ao bicho?) me fez lembrar outro cataclisma semelhante, ocorrido em 1991: a erupção do vulcão do Monte Pinatubo, nas Filipinas.

Erupções vulcânicas constituem uma força terrível e possuem grande poder de destruição. Além de destruição, causam transtornos, mas também podem gerar um pouco de arte. Basta uma olhada em vídeos e fotos desse fenômeno da natureza para ficarmos magnetizados pelo impacto que visual que provoca.

Este mesmo vulcão islandês – além de caos - tem gerado belas imagens. Mas nada comparado ao que o Pinatubo provocou ainda meses após sua última e monstruosa erupção, ocorrida bem no Dia dos Namorados de 1991. O Pinatubo matou mais de 800 pessoas e provocou sérios danos ao meio ambiente. Liberou a maior quantidade de gás tóxico na estratosfera registrada desde a mítica erupção do Krakatoa (“o inferno de Java”!) em 1883, alterou a temperatura do planeta... e gerou efeitos sentidos durante muitos meses.

Lembro que na época trabalhava de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas e pela janela do Estúdio de VT da então Faculdade da Cidade pudemos apreciar durante semanas um fim de tarde e consequente anoitecer mais fascinante que o outro, com o céu variando em diversos tons, ora para o azul, ora para o rosa, laranja... Tudo provocado pelos gases ainda remanescentes na estratosfera.

Que o tempo aplaque a dor das perdas de vidas humanas e ignore o caos provocado, deixando apenas na lembrança a arte produzida pela mãe natureza.

Na foto que abre o post, lá no alto, uma das belas imagens do vulcão islandês. Abaixo, um flagrante da erupção do Pinatubo.