Pois é. Segundo os juízes da prova realizada no circuito de rua de Edmonton, no Canadá, Helio Castroneves bloqueou o companheiro Will Power na última relargada e aí a vitória caiu no colo do neozelandês Scott Dixon. Will Power e Dario Franchitti completaram o pódio. Helinho ficou nervoso, chamou os comissários para a briga, mas depois desculpou-se pelo mau comportamento, apesar de jurar que nada fez de errado na pista.
A decisão foi controversa. E a equipe Penske, de Helinho e Power, protestou veementemente. Ao contrário da Fórmula 1, não existe o hábito de se privilegiar piloto nas escuderias da Fórmula Indy. Mesmo com Helinho bem distante da pontuação do líder do campeonato Will Power, a Penske não concordou nem um pouco com a decisão dos comissários, ams não teve jeito e Helinho acabou com a décima colocação.
Os demais brasileiros foram apenas discretos, com Mario Moraes sendo o melhor da turma, chegando na sétima posição.
Aí vai o compacto que a Indy Car distribui via YouTube:
A classificação da corrida (em negrito, os pilotos brasileiros):
1º) Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi) - 71 voltas
2º) Will Power (AUS/Penske) - a 2s6688
3º) Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi) - a 3s2831
4º) Ryan Briscoe (AUS/Penske) - a 8s8652
5º) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti) - a 11s1482
6º) Paul Tracy (CAN/ Dreyer-Reinbold) - a 11s9091
7º) Mário Moraes (BRA/KV) - a 16s9015
8º) E.J. Viso (VEN/KV) - a 18s2206
9º) Takuma Sato (JAP/KV) - a 21s5880
10º) Hélio Castroneves (BRA/Penske) - a 42s6011
11º) Marco Andretti (EUA/Andretti) - 94 voltas
12º) Tony Kanaan (BRA/Andretti) - 94 voltas
13º) Raphael Matos (BRA/Luczo Dragon) - 94 voltas
14º) Bertrand Baguette (BEL/Conquest) - 94 voltas
15º) Danica Patrick (EUA/Andretti) - 94 voltas
16º) Vitor Meira (BRA/AJ Foyt) - 93 voltas
17) Hideki Mutoh (JAP/Newman-Haas) - 93 voltas
18º) Alex Lloyd (ING/Dale Coyne) – 92 voltas
19º) Tomas Scheckter (AFS/Dreyer-Reinbold) - 90 voltas
20º) Dan Wheldon (ING/Panther) - 90 voltas
21º) Justin Wilson (ING/Dreyer-Reinbold)– 88 voltas
Não completaram:
22º) Simona de Silvestro (SUI/HVM) – 87 voltas
23º) Alex Tagliani (CAN/FAZZT)- 52 voltas
24º) Mario Romancini (BRA/Conquest) - 52 voltas
26º) Milka Duno (VEN/Dale Coyne Racing) - 4 voltas
Link para a classificação completa do campeonato na página oficial da Fórmula Indy: http://www.indycar.com/schedule/standings/.
Além da pontuação pela ordem de chegada ao encerramento de uma corrida, cada piloto da Fórmula Indy que liderar o maior número de voltas em cada prova receberá um bônus de 2 pontos, somados à pontuação normal. Além disso, há um ponto extra para quem conquistar a pole-position. Com isso, é possível que um piloto some 53 pontos em uma corrida. (Fonte:http://www.band.com.br/esporte/formula-indy/classificacao.asp)
Blog que o jornalista David Telio Duarte utiliza como registro de memórias sobre assuntos de seu interesse, como esporte, política, cinema, escolas de samba ou qualquer coisa que lhe venha à cabeça.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
FÓRMULA 1 ► Cada vez mais patética, competição chega às raias do ridículo no GP da Alemanha
Não há muito que falar da Fórmula 1. Que dizer de uma categoria que, numa corrida, uma equipe tira o material de um piloto para beneficiar o outro (caso RBR-Webber-Vettel na Inglaterra), e na corrida seguinte, outra equipe determina a um piloto que deixe o outro passar? Nada, né?
E o que era só para ser mais uma chatíssima prova de Fórmula 1 num desses circuitos sem margem para ultrapassagens (agora, Hockenheim), Fernando Alonso venceu, Felipe Massa foi segundo e Sebastian Vettel completou o pódio, mas ninguém ligou muito para isso.
Rubens Barrichello teve um fim de semana muito bom... até o momento da tumultuada largada, quando caiu de oitavo para 12º lugar e de lá não saiu até o fim da prova.
Massa largou bem, pulando na frente, beneficiado por uma marcação carro a carro de Sebástian Vettel sobre Fernando Alonso. Vettel simplesmente bloqueou a passagem de Alonso, deixando pista limpa para Massa assumir a ponta.
Massa seguiu na frente, até Alonso decidir atacar. Eu reparei que isso correu no momento em que Vettel aproximava-se perigosamente de Alonso, que tinha seu ritmo limitado pelo carro de Massa, realmente mais lento àquela altura, mas o que faz parte da corrida.
Ao primeiro ataque rechaçado pelo brasileiro, porém, uma conversa de Alonso com seu engenheiro flagrou a palavra "ridículo". Para a transmissão nacional e a maior parte da nossa imprensa, Alonso queixava-se de Massa não deixá-lo passar. Para mim, poderia ser Alonso queixando-se após ser advertido pela equipe por causa da tentativa que poderia ter levado ao choque entre as duas Ferrari. Tanto que, logo depois, Alonso tirou o pé e manteve-se a alguma distância. Até resolver chegar junto de novo. Parecia querer mostrar que estava bem mais rápido que o colega de vermelho.
E aí veio aquela patética "informação" do engenheiro de Massa para ele: "Alonso está mais rápido." Mensagem codificada passada, interpretada e executada: Massa tirou o pé e Alonso passou. Massa acabou pagando pelo seu desempenho claramente inferior ao de Alonso no campeonato. E talvez tenha procurado ali garantir seu emprego na tradicional escuderia para a próxima temporada.
Foi a primeira vez? Não. Será a última? Também não. Essa mania de equipes de Fórmula 1 meterem o nariz na disputa entre seus pilotos na categoria é vergonhosa. E totalmente anticompetitiva. Foi assim na própria Ferrari com Michael Schumacher e Rubens Barrichello, na McLaren com Gerhard Berger e Ayrton Senna e em várias outras situações.
É ou não é para dar saudade dos tempos em que a Ferrari de Nigel Mansell fechou a Ferrari de Alain Prost, abrindo passagem para Ayrton Senna, que decidia o campeonato com Prost? Ou que Prost e Senna digladiavam-se na McLaren como se fossem pilotos das mais antagônicas equipes da História. Mas ambos defendiam os mesmos carros pintados de vermelho e branco.
Mas eram outros tempos. Principalmente, eram outros pilotos. Pilotos aos quais as equipes simplesmente não tinham coragem de sequer insinuar uma situação dessas que são tão corriqueiras na atual Fórmula 1.
Colocação final do GP da Alemanha:
1. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1h28m38s866
2. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 4s196
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 5s121
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 26s896
5. Jenson Button (ING/McLaren), a 29s482
6. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 43s606
7. Robert Kubica (POL/Renault), 66 voltas
8. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 66 voltas
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 66 voltas
10. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 66 voltas
11. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 66 voltas
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams), 66 voltas
13. Nico Hulkenberg (ALE/Williams), 66 voltas
14. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber), 66 voltas
15. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), 66 voltas
16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force Índia), 65 voltas
17. Adrian Sutil (ALE/Force Índia), 65 voltas
18. Timo Glock (ALE/Virgin), 64 voltas
19. Bruno Senna (BRA/ Hispania-Cosworth), 63 voltas
Não chegaram:
20. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus), 56 voltas
21. Lucas di Grassi (BRA/Virgin), 50 voltas
22. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - 19 voltas
23. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 3 voltas
24. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 1 volta
Classificação do Mundial de Pilotos após onze provas:
1º) Lewis Hamilton - 157
2º) Jenson Button - 143
3º) Mark Webber - 136
4º) Sebastian Vettel - 136
5º) Fernando Alonso - 123
6º) Nico Rosberg - 94
7º) Robert Kubica - 89
8º) Felipe Massa - 85
9º) Michael Schumacher - 38
10º) Adrian Sutil - 35
11º) Rubens Barrichello - 29
12º) Kamui Kobayashi - 15
13º) Vitantonio Liuzzi - 12
14º) Sebastien Buemi – 7
15º) Vitaly Petrov - 7
16ª) Jaime Alguersuari - 3
17ª) Nico Hulkenberg – 2
Classificação do Mundial de Construtores:
1º) McLaren -Mercedes - 300
2º) Red Bull -Renault - 272
3º) Ferrari - 208
4º) Mercedes - 132
5º) Renault - 96
6º) Force India-Mercedes - 47
7º) Williams -Cosworth - 31
8º) Sauber-Ferrari - 15
9º) STR-Ferrari - 10
10º) Lotus-Cosworth - 0
11º) VRT-Cosworth - 0
12º) Hispania-Cosworth - 0
E o que era só para ser mais uma chatíssima prova de Fórmula 1 num desses circuitos sem margem para ultrapassagens (agora, Hockenheim), Fernando Alonso venceu, Felipe Massa foi segundo e Sebastian Vettel completou o pódio, mas ninguém ligou muito para isso.
Rubens Barrichello teve um fim de semana muito bom... até o momento da tumultuada largada, quando caiu de oitavo para 12º lugar e de lá não saiu até o fim da prova.
Massa largou bem, pulando na frente, beneficiado por uma marcação carro a carro de Sebástian Vettel sobre Fernando Alonso. Vettel simplesmente bloqueou a passagem de Alonso, deixando pista limpa para Massa assumir a ponta.
Massa seguiu na frente, até Alonso decidir atacar. Eu reparei que isso correu no momento em que Vettel aproximava-se perigosamente de Alonso, que tinha seu ritmo limitado pelo carro de Massa, realmente mais lento àquela altura, mas o que faz parte da corrida.
Ao primeiro ataque rechaçado pelo brasileiro, porém, uma conversa de Alonso com seu engenheiro flagrou a palavra "ridículo". Para a transmissão nacional e a maior parte da nossa imprensa, Alonso queixava-se de Massa não deixá-lo passar. Para mim, poderia ser Alonso queixando-se após ser advertido pela equipe por causa da tentativa que poderia ter levado ao choque entre as duas Ferrari. Tanto que, logo depois, Alonso tirou o pé e manteve-se a alguma distância. Até resolver chegar junto de novo. Parecia querer mostrar que estava bem mais rápido que o colega de vermelho.
E aí veio aquela patética "informação" do engenheiro de Massa para ele: "Alonso está mais rápido." Mensagem codificada passada, interpretada e executada: Massa tirou o pé e Alonso passou. Massa acabou pagando pelo seu desempenho claramente inferior ao de Alonso no campeonato. E talvez tenha procurado ali garantir seu emprego na tradicional escuderia para a próxima temporada.
Foi a primeira vez? Não. Será a última? Também não. Essa mania de equipes de Fórmula 1 meterem o nariz na disputa entre seus pilotos na categoria é vergonhosa. E totalmente anticompetitiva. Foi assim na própria Ferrari com Michael Schumacher e Rubens Barrichello, na McLaren com Gerhard Berger e Ayrton Senna e em várias outras situações.
É ou não é para dar saudade dos tempos em que a Ferrari de Nigel Mansell fechou a Ferrari de Alain Prost, abrindo passagem para Ayrton Senna, que decidia o campeonato com Prost? Ou que Prost e Senna digladiavam-se na McLaren como se fossem pilotos das mais antagônicas equipes da História. Mas ambos defendiam os mesmos carros pintados de vermelho e branco.
Mas eram outros tempos. Principalmente, eram outros pilotos. Pilotos aos quais as equipes simplesmente não tinham coragem de sequer insinuar uma situação dessas que são tão corriqueiras na atual Fórmula 1.
Colocação final do GP da Alemanha:
1. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1h28m38s866
2. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 4s196
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 5s121
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 26s896
5. Jenson Button (ING/McLaren), a 29s482
6. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 43s606
7. Robert Kubica (POL/Renault), 66 voltas
8. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 66 voltas
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 66 voltas
10. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 66 voltas
11. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 66 voltas
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams), 66 voltas
13. Nico Hulkenberg (ALE/Williams), 66 voltas
14. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber), 66 voltas
15. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), 66 voltas
16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force Índia), 65 voltas
17. Adrian Sutil (ALE/Force Índia), 65 voltas
18. Timo Glock (ALE/Virgin), 64 voltas
19. Bruno Senna (BRA/ Hispania-Cosworth), 63 voltas
Não chegaram:
20. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus), 56 voltas
21. Lucas di Grassi (BRA/Virgin), 50 voltas
22. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - 19 voltas
23. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 3 voltas
24. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 1 volta
Classificação do Mundial de Pilotos após onze provas:
1º) Lewis Hamilton - 157
2º) Jenson Button - 143
3º) Mark Webber - 136
4º) Sebastian Vettel - 136
5º) Fernando Alonso - 123
6º) Nico Rosberg - 94
7º) Robert Kubica - 89
8º) Felipe Massa - 85
9º) Michael Schumacher - 38
10º) Adrian Sutil - 35
11º) Rubens Barrichello - 29
12º) Kamui Kobayashi - 15
13º) Vitantonio Liuzzi - 12
14º) Sebastien Buemi – 7
15º) Vitaly Petrov - 7
16ª) Jaime Alguersuari - 3
17ª) Nico Hulkenberg – 2
Classificação do Mundial de Construtores:
1º) McLaren -Mercedes - 300
2º) Red Bull -Renault - 272
3º) Ferrari - 208
4º) Mercedes - 132
5º) Renault - 96
6º) Force India-Mercedes - 47
7º) Williams -Cosworth - 31
8º) Sauber-Ferrari - 15
9º) STR-Ferrari - 10
10º) Lotus-Cosworth - 0
11º) VRT-Cosworth - 0
12º) Hispania-Cosworth - 0
FUTEBOL ► Os homens do apito, sempre eles
Lá no início campeonato brasileiro eu comecei a escrever um post intitulado "Abertura do Brasileirão mostra o de sempre: juízes manipulando resultados". E citaria três jogos para exemplificar: Ceará 1 x 0 Fluminense, Internacional 1 x 2 Cruzeiro e Corinthians 2 x 1 Atlético-PR. Mas logo vi que isso era meio que chover no molhado. E ainda pareceria choro em nome dos derrotados naquelas partidas.
Essa manipulação sempre ocorreu. Intencionalmente ou não, o fato é que juízes manipulam resultados desde sempre por aqui. E não necessariamente para beneficiar um clube ou prejudicar outro especificamente. Veja o caso do Ceará: beneficiado na estreia contra o Fluminense, foi absurdamente garfado no jogo seguinte contra o Santos, na Vila Belmiro. E os árbitros que cometem esses erros - ou não - que os fazem manipular resultados seguem impunes e apitando normalmente.
Mas não dá para deixar passar coisas absurdas que acontecem quando elas não impedem o bom resultado do clube prejudicado. Aí a queixa tem mais valor, não passa por simples chororô. Alguém me diz como enxergar credibilidade em um campeonato no qual um juiz como Gutemberg de Paula Fonseca (que tanto conhecemos aqui no Rio de Janeiro) segue apitando após inventar o pênalti que inventou a favor do Corinthians na partida contra o Atlético Goianiense neste meio de semana passado?
Não foi um lance duvidoso nem nada. Ele simplesmente achou de marcar um pênalti que poderia ter alterado o resultado da partida, só não o fazendo porque Chicão bateu e o goleiro Márcio defendeu. A pergunta que fica é: o que faz um juiz de futebol assinalar um pênalti daqueles?
Não considerando má intenção, pode ser por interpretação. Só que se ele interpreta alguma coisa naquela jogada como pênalti, jamais deveria estar apitando um jogo de futebol. Talvez intimidação, daí o inconsciente trabalhando para um melhor resultado do clube mais forte - bem mais forte - nos bastidores.
Não lembro se era João Saldanha ou Sandro Moreira quem dizia que o time de mais torcida, especialmente nos tempos dos estádios mais acanhados, não precisava se dar ao trabalho de subornar árbitros. A própria torcida intimidava os homens de preto, que, instintivamente, na dúvida ou até sem dúvida, acabavam se deixando influenciar pela massa arfando no seu cangote. Hoje isso pode estar acontecendo em relação à força nos bastidores. O que faz sentido por "n" fatores.
Agora, considerando-se má intenção, ele poderia estar fazendo o trabalho a favor de quem tem mais força mesmo - ou trabalhando para aquela máfia de apostas que tinha em seus quadros Edilson Pereira de Carvalho. Ou alguém aqui acha que SÓ Edílson Pereira de Carvalho fabricava resultados para tal máfia?
São hipóteses. Apenas hipóteses.
O fato é que segue o campeonato com arbitragens que nos fazem morrer de saudade dos piores juízes que vimos na Copa do Mundo recém-finda. É um tal de apitar com o apito na boca, soprando para assinalar falta ao menor espirro...
E para completar, juízes abusando de um critério totalmente sem critério, de tal forma que a expressão "dois pesos e duas medidas" torna-se insuficiente para ilustrar o modo como esses homens de preto, amarelo, rosa, verde e que tais dirigem uma partida de futebol.
Daí que não é difícil entender como jogos como o Fluminense x Botafogo de ontem no Engenhão (o que era aquilo que deveria ser o gramado daquele campo?) quase terminam em pancadaria. Não há equilíbrio emocional de jogador que resista a um juiz como o carioca Rodrigo Nunes de Sá (socorro!). Difícil entender mesmo é como o jogo NÃO acabou em pancadaria.
Enfim, não vale a pena se estender mais no assunto. Haveria linhas sem fim para escrever. São mazelas de nosso futebol. E não vai ser na administração Ricardo Teixeira que isso vai mudar.
Essa manipulação sempre ocorreu. Intencionalmente ou não, o fato é que juízes manipulam resultados desde sempre por aqui. E não necessariamente para beneficiar um clube ou prejudicar outro especificamente. Veja o caso do Ceará: beneficiado na estreia contra o Fluminense, foi absurdamente garfado no jogo seguinte contra o Santos, na Vila Belmiro. E os árbitros que cometem esses erros - ou não - que os fazem manipular resultados seguem impunes e apitando normalmente.
Mas não dá para deixar passar coisas absurdas que acontecem quando elas não impedem o bom resultado do clube prejudicado. Aí a queixa tem mais valor, não passa por simples chororô. Alguém me diz como enxergar credibilidade em um campeonato no qual um juiz como Gutemberg de Paula Fonseca (que tanto conhecemos aqui no Rio de Janeiro) segue apitando após inventar o pênalti que inventou a favor do Corinthians na partida contra o Atlético Goianiense neste meio de semana passado?
Não foi um lance duvidoso nem nada. Ele simplesmente achou de marcar um pênalti que poderia ter alterado o resultado da partida, só não o fazendo porque Chicão bateu e o goleiro Márcio defendeu. A pergunta que fica é: o que faz um juiz de futebol assinalar um pênalti daqueles?
Não considerando má intenção, pode ser por interpretação. Só que se ele interpreta alguma coisa naquela jogada como pênalti, jamais deveria estar apitando um jogo de futebol. Talvez intimidação, daí o inconsciente trabalhando para um melhor resultado do clube mais forte - bem mais forte - nos bastidores.
Não lembro se era João Saldanha ou Sandro Moreira quem dizia que o time de mais torcida, especialmente nos tempos dos estádios mais acanhados, não precisava se dar ao trabalho de subornar árbitros. A própria torcida intimidava os homens de preto, que, instintivamente, na dúvida ou até sem dúvida, acabavam se deixando influenciar pela massa arfando no seu cangote. Hoje isso pode estar acontecendo em relação à força nos bastidores. O que faz sentido por "n" fatores.
Agora, considerando-se má intenção, ele poderia estar fazendo o trabalho a favor de quem tem mais força mesmo - ou trabalhando para aquela máfia de apostas que tinha em seus quadros Edilson Pereira de Carvalho. Ou alguém aqui acha que SÓ Edílson Pereira de Carvalho fabricava resultados para tal máfia?
São hipóteses. Apenas hipóteses.
O fato é que segue o campeonato com arbitragens que nos fazem morrer de saudade dos piores juízes que vimos na Copa do Mundo recém-finda. É um tal de apitar com o apito na boca, soprando para assinalar falta ao menor espirro...
E para completar, juízes abusando de um critério totalmente sem critério, de tal forma que a expressão "dois pesos e duas medidas" torna-se insuficiente para ilustrar o modo como esses homens de preto, amarelo, rosa, verde e que tais dirigem uma partida de futebol.
Daí que não é difícil entender como jogos como o Fluminense x Botafogo de ontem no Engenhão (o que era aquilo que deveria ser o gramado daquele campo?) quase terminam em pancadaria. Não há equilíbrio emocional de jogador que resista a um juiz como o carioca Rodrigo Nunes de Sá (socorro!). Difícil entender mesmo é como o jogo NÃO acabou em pancadaria.
Enfim, não vale a pena se estender mais no assunto. Haveria linhas sem fim para escrever. São mazelas de nosso futebol. E não vai ser na administração Ricardo Teixeira que isso vai mudar.
FUTEBOL ► Amigo é para essas coisas: aliado e candidato à sucessão de Ricardo Teixeira abre as portas da seleção brasileira para Mano Menezes
Quem acompanha os bastidores do futebol, procurando ler diversas fontes, sabe que Andrés Sanches é um dos principais braços - senão o principal - de Ricardo Teixeira no Clube dos Treze. Tão aliado que se especula ser o presidente do Corinthians o candidato de Teixeira à sua sucessão.
Eu, particularmente, nem me posiciono contra ou a favor de Sanches. Acho que ele tem umas ideias que acho interessantes, enquanto outras, não. Principalmente, ele sabe defender o clube dele - e muito bem, por sinal. Basta ver os enganos cometidos pela arbitragem a favor do Corinthians neste Brasileirão, por exemplo. Trabalho de bastidor é assim: sendo forte, na dúvida, o árbitro decide que a bola é "nossa". Ou melhor, "deles".
Mas o fato é que o plano B de Ricardo Teixeira após a recusa de Muricy Ramalho foi correr atrás de Sanches e valer-se da ótima relação entre os dois para conseguir uma liberação sem qualquer problema do treinador mano Menezes para preencher o não tão cobiçado no momento cargo de técnico da seleção brasileira de futebol. E assim evitar um constrangimento maior que aquele provocado por sua arrogância e prepotência no caso Muricy Ramalho & Fluminense.
Acho mesmo que Sanches se surpreendeu com o fato de Mano não ter sido escolhido antes, por isso já tinha a saída do treinador engatilhada, assim como conversas com possíveis substitutos. Adílson Batista era um deles e logo foi contratado para a vaga.
Vamos seguir a vida, então. E de olho nas arbitragens (vai valer um post rápido já, já) dos jogos de aliados e desafetos de Ricardo Teixeira no campeonato brasileiro.
Eu, particularmente, nem me posiciono contra ou a favor de Sanches. Acho que ele tem umas ideias que acho interessantes, enquanto outras, não. Principalmente, ele sabe defender o clube dele - e muito bem, por sinal. Basta ver os enganos cometidos pela arbitragem a favor do Corinthians neste Brasileirão, por exemplo. Trabalho de bastidor é assim: sendo forte, na dúvida, o árbitro decide que a bola é "nossa". Ou melhor, "deles".
Mas o fato é que o plano B de Ricardo Teixeira após a recusa de Muricy Ramalho foi correr atrás de Sanches e valer-se da ótima relação entre os dois para conseguir uma liberação sem qualquer problema do treinador mano Menezes para preencher o não tão cobiçado no momento cargo de técnico da seleção brasileira de futebol. E assim evitar um constrangimento maior que aquele provocado por sua arrogância e prepotência no caso Muricy Ramalho & Fluminense.
Acho mesmo que Sanches se surpreendeu com o fato de Mano não ter sido escolhido antes, por isso já tinha a saída do treinador engatilhada, assim como conversas com possíveis substitutos. Adílson Batista era um deles e logo foi contratado para a vaga.
Vamos seguir a vida, então. E de olho nas arbitragens (vai valer um post rápido já, já) dos jogos de aliados e desafetos de Ricardo Teixeira no campeonato brasileiro.
sábado, 24 de julho de 2010
BRASIL ► Por que as Organizações Globo e a chamada "grande mídia" só repercutem pesquisas do Ibope e do Datafolha?
Nesta sexta-feira foram divulgadas nova rodada de pesquisas eleitorais sobre a próxima eleição presidencial realizadas por dois institutos, Datafolha e Vox Populi. Com resultados bem diferentes. O Datafolha aponta empate técnico entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). O Vox Populi aponta a candidata do governo com oito pontos à frente.
Mas a "grande mídia", também conhecida como "Pig" (Partido da Imprensa Golpista, ver mais no link do Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, aí ao lado nos meus favoritos), só repercute pesquisas Datafolha e Ibope. Lá no Jornal Nacional fica bonitinho, com gráficos e tudo. Aquele mesmo Jornal Nacional de tantos podres na nossa História.
Será porque seus candidatos (da Globo e de colegas do Pig) se saem melhor sempre nas pesquisas desses institutos? Por que não divulgar pesquisas dos institutos CNT/Sensus e Vox Populi? Será pelo motivo oposto? O bom jornalismo não mandaria isso, divulgar pesquisas dos diferentes institutos? Ah, desculpe a piada, coloquei no mesmo parágrafo a palavra "Globo" e a expressão "bom jornalismo".
Bem, vamos ver o que a História nos diz.
Qual o instituto de pesquisa visto com eterna desconfiança e mais de uma vez acusado de forjar resultados? Ibope, não?
Qual instituto tem tamanha credibilidade que a última pesquisa sobre futebol no Brasil que realizou apontou a torcida do Corinthians empatada tecnicamente com a do Flamengo? Datafolha, certo?
Para bom entendedor, meia palavra basta.
É a minha opinião.
Mas a "grande mídia", também conhecida como "Pig" (Partido da Imprensa Golpista, ver mais no link do Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, aí ao lado nos meus favoritos), só repercute pesquisas Datafolha e Ibope. Lá no Jornal Nacional fica bonitinho, com gráficos e tudo. Aquele mesmo Jornal Nacional de tantos podres na nossa História.
Será porque seus candidatos (da Globo e de colegas do Pig) se saem melhor sempre nas pesquisas desses institutos? Por que não divulgar pesquisas dos institutos CNT/Sensus e Vox Populi? Será pelo motivo oposto? O bom jornalismo não mandaria isso, divulgar pesquisas dos diferentes institutos? Ah, desculpe a piada, coloquei no mesmo parágrafo a palavra "Globo" e a expressão "bom jornalismo".
Bem, vamos ver o que a História nos diz.
Qual o instituto de pesquisa visto com eterna desconfiança e mais de uma vez acusado de forjar resultados? Ibope, não?
Qual instituto tem tamanha credibilidade que a última pesquisa sobre futebol no Brasil que realizou apontou a torcida do Corinthians empatada tecnicamente com a do Flamengo? Datafolha, certo?
Para bom entendedor, meia palavra basta.
É a minha opinião.
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