terça-feira, 27 de abril de 2010

NBA ► “Aqui, não, violão”, teria dito o cervo para o falcão: Milwaukee Bucks empata a série contra o Atlanta Hawks

Atlanta Hawks 104 x 111 Milwaukee Bucks (2 x 2)


Jogando em casa, o Milwaukee Bucks resistiu à pressão e à grande atuação de Joe Johnson (29 pontos e nove assistências) para vencer o jogo 4 e empatar com o Atlanta Haws, mostrando que na terra deles falcões não têm vida fácil, não, e que essa série será mais longa do que parecia à primeira vista.


Vale destacar que três jogadores do Bucks marcaram mais de 20 pontos (Carlos Delfino e John Salmons, 22; Brandons Jennings, 23). Delfino (foto) encestou seis de suas oito tentativas de três pontos. Dificilmente um time que tem três jogadores anotando mais de 20 pontos numa partida sai de quadra derrotado. A boa atuação do trio garantiu o Hawk, que agora vão mais confiantes para Atlanta.

E a pressão agora cai toda sobre o time da casa, como costuma ocorrer  na 5ª partida de uma disputa empatada. O Hawks sabe que um tropeço pode custar caro, pois dificilmente o Bucks deixaria de fechar a série em casa.

NBA ► Kriptonita detona Super-Homem, mas Magic varre o Bobcats assim mesmo

Orlando Magic 99 x 90 Charlotte Bobcats (4 x 0)


E não deu mesmo para o novato Charlotte Bobcats em sua estreia em playoffs. Mostrando mais uma vez que não está para brincadeiras, o Orlando Magic resistiu à garra do Bobcats diante de sua torcida, venceu a partida e varreu o adversário com inapeláveis 4 x 0 na série.

Curiosamente, o Magic fez tudo isso com uma discretíssima colaboração de sua estrela Dwight Howard, o Super-Homem. Talvez afetado por alguma coisa contendo kriptonita, o homem de aço de Orlando passou mais tempo da série no banco enrolado com o número excessivo de faltas do que marcando pontos ou pegando rebotes.



A Conferência Leste não é tão disputada quanto a Oeste, há um desnível bem acentuado entre os que têm mando de quadra e seus adversários. São 20 vitórias que separam o primeiro do oitavo colocado, enquanto do outro lado essa diferença é de apenas. Ainda assim acho que o Magic desta temporada está mais consistente e ainda mais forte que na temporada passada, quando venceu a Conferência Leste e só foi batido na grande final pelo Los Angeles Lakers. Vince Carter (foto) é um diferencial, suprindo com vantagem a saída de Hedo Turkoglu. Apesar de Celtics e Cavaliers, o Orlando Magic é minha aposta para ir novamente às finais da NBA.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

FUTEBOL ► Para satisfazer vaidade de patrocinador, Fluminense demite Cuca e expõe sua faceta de clube pequeno

É, porque clube pequeno que é assim: alguém que põe 10 mil réis do próprio bolso manda e desmanda. Põe o filho aqui, a mulher ali, a amante acolá e por aí vai. No futebol, o Fluminense presta-se bem a esse papel, dançando conforme os desejos vaidosos de Celso Barros, em nome da patrocinadora Unimed.

Aliás, o Brasil anda repleto de clubes como o Fluminense, grandes em tradição e torcida, mas pequenos demais em administração e pensamento. Não vou aqui me estender sobre os outros. Cada um sabe o calo que mais o incomoda. Só pretendo reclamar de mais um passo em falso dado pelo meu time.

A desculpa de que o clube foi mal no Campeonato Carioca, além de patética, reforça o processo de apequenamento, já que é a menor competição a ser disputada no ano, de valor incomensuravelmente menor que a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. O Fluminense precisava, inclusive, frequentar umas aulas sobre como demitir um treinador com um mínimo de sutileza ética e inteligência.

Cuca conseguiu no ano passado o maior feito na história do futebol brasileiro, tirando o Fluminense de um rebaixamento tão provável que a missa de sétimo dia já estava até encomendada. E não tirou naquela base de “no peito e na raça” apenas. Houve raça, garra... e bom futebol. Muito bom futebol, por sinal, o que foi ainda mais incrível. O heroico Fluminense de Cuca terminou o ano com aproveitamento de campeão e jogando o melhor futebol no país. O já lendário "time de guerreiros", além de não cair, chegou a um também improvável vice-campeonato da Copa Sul-Americana.

Mas bastou não chegar no pífio Campeonato Carioca (que, como todo campeonato estadual, todo mundo diz não ter valor algum, mas que serve muito bem para atender a interesses imediatistas de dirigentes amadores) para oferecer o pretexto necessário ao patrocinador para mais uma vez dar vazão à sua vaidade e aos seus sonhos de grandeza (?). É, porque quem decide essas coisas de futebol no Flu é o patrocinador, que conseguiu demitir Cuca contra a vontade da diretoria, dos jogadores e da torcida. Só importa a vontade da Unimed, na figura de Celso Barros.

E lá foi a Unimed atrás de mais um nome de grife.

Assim, o Fluminense inicia hoje a Era Muricy, outro bom treinador. E o que será preciso para que sua presença à frente do clube se prolongue? Vitórias? Títulos? Não sei. Isso ajuda, mas no amador Fluminense, clube presidido pelo chamado "presidente de dois neurônios"...

O Fluminense tem tido nos últimos anos elencos e treinadores acima da média, mas sem resultados à altura. A única constante, que não muda nunca, é a direção e a influência do patrocinador.

A Unimed foi fundamental para o Fluminense quando o clube caiu para a terceira divisão. Viabilizou Carlos Alberto Parreira e uma comissão técnica de altíssimo nível e Parreira praticamente resgatou o Fluminense do fundo do abismo. Quem é tricolor conhece a história. Mas daí para frente parece que a tal da mosca azul picou o homem do patrocínio e tudo mudou.

Hoje Celso Barros manda e desmanda no futebol do clube, sem que isso resulte em resultados à altura desse poder. Mina trabalho de treinadores quando quer impor seus nomes, investe alto em nomes já pouco produtivos, mas que dão manchetes... Tão preocupado com mídia e factoides que nada investe em Xerém (não dá manchete investir na base, o lance é o "aqui e agora"), onde realmente se encontra o futuro do Fluminense e que tem gerado talentos e mais talentos, sempre negociados a preço de banana em fim de feira por falta de competência para mantê-los ou vendê-los minimamente bem.



O muitas vezes intragável, mas inegavelmente capaz, Muricy Ramalho pode fazer um bom trabalho? Pode. Vencer? Conquistar títulos? Pode. Até porque, como ele mesmo reconhece, pega uma base feita, bem armada, que sabe jogar e costuma jogar bem. Mas tudo que vier a conseguir será sempre na base do “apesar de” em relação á ridícula administração do clube. Do mesmo modo que “apesar de” o Fluminense quase conquistou uma Taça Libertadores, “apesar de” o Fluminense quase conquistou uma Copa Sul-Americana, “apesar de” o Fluminense não caiu no Campeonato Brasileiro do ano passado... 

Pelo menos a contratação de Muricy Ramalho impediu – por ora - o mico ainda mais patético, o suprassumo da humilhação para nós tricolores, que seria a substituição de Cuca pela cogitada dupla Romário e Joel Santana. Quando esse dia chegar, eu dou um tempo.

E antes que me esqueça: obrigado, Cuca! E boa sorte, Muricy!

NBA ► Magic quase lá, Heat, Mavs, Bulls e Nuggets respiram por aparelhos, Bucks e Blazers estão vivos e campeão sofre: pegam fogo os playoffs da NBA

Oito jogos deram sequência aos playoffs da NBA neste fim de semana.

Começando pelo sábado. Provavelmente com o basquete mais consistente da pós-temporada, o Orlando Magic venceu também em Charlotte e lidera a série contra o Bobcats, que deve aproveitar a segunda partida em casa para evitar uma varrida (na NBA, quando um time vence toda uma série de jogos contra o mesmo adversário).


Em resultado meio surpreendente (apenas meio, com esse time tudo é meio possível), o Portland Trail Blazers voltou ao jogo diante de sua torcida e igualou tudo na série contra o Suns. Como o time improvável e brancaleônico que é, acontece de tudo com o Blazers. Desta vez, foi de forma positiva: o surpreendente retorno do astro Brando Roy (foto) cerca de apenas duas semanas após uma artroscopia. Ninguém esperava. O astro ligou para o treinador e pediu para jogar. Roy saiu do banco e anotou módicos 10 pontos, mas o impacto de sua presença foi psicologicamente muito importante para o ânimo dos companheiros e da torcida. Mas não será fácil o valente time de Portland arrancar nova vitória em Phoenix, agora que o Suns está mais esperto em relação ao adversário, por assim dizer.

Quem esteve muito esperto foi o Bucks. Jogando em casa, o time de Milwaukee mostrou ao Hawks quem manda no pedaço e conseguiu sua primeira vitória. Foi fácil, fácil, jogo praticamente decidido no primeiro quarto.



No quarto do jogo de uma série que promete emoções até o fim, o campeão Lakers sentiu com quantos tons de grave ressoa um trovão e descobriu que um raio cai duas vezes no mesmo lugar, sim. Assim como no último jogo da temporada regular disputado em Oklahoma, o Thundercats atropelou - passou por cima, nocauteou, massacrou, ignorou ou qualquer outra expressão que preferir - o favorito time de Los Angeles, para alegria da mamãe de Kevin Durant (foto). Foi um jogo tão atípico e fácil que Kobe Bryant e Kevin Durant viram o último quarto do banco. Kobe, então, teve uma atuação como poucas na carreira, especialmente em playoffs: marcou 10 pontos, arremessando apenas 10 vezes, passando o primeiro quarto inteiro sem tentar um único arremesso! Restou ao campeoníssimo técnico Phil Jackson reclama dar enorme disparidade entre o número de lances livres cedidos pela arbitragem: foram 42 lances livres a mais para o time da casa nos últimos dois jogos, com Kobe arremessando duas vezes, contra 24 de Durant. Podem esperar uma chuva de lances livres para Kobe e o Lakers na volta ao Staples Center. Esse jogo 5 promete e acredito que quem vencer leva a série.


Já no domingo, o meio esquecido, pela fraca companhia, mas muitas vezes genial Dwyane Wade despejou 46 pontos para cima do Celtics e garantiu ao menos uma vitória de honra para o Heat à frente de sua torcida, em Miami. A foto mostra o craque cravando de costas. Mas deve ficar nisso mesmo e a série provavelmente não passa do jogo 5 em Boston.

Como esperado, LeBron James resolveu mostrar ao Bulls quem mandava, anotou um grande triplo duplo (37 pontos, 12 rebotes e 11 assistências) e o Cavaliers não teve qualquer dificuldade para vencer em Chicago e marcar sua passagem às semifinais da Conferência Leste para o jogo 5, em Cleveland - apesar dos incríveis 20 rebotes e 21 pontos do pivô Joakim Noah.

Nos dois últimos jogos da noite, dois grandes confrontos, verdadeiros clássicos da Conferência Oeste.



Em San Antonio, o Dallas Mavericks não conseguiu descobrir a fórmula para superar o pragmático e competitivo basquete do Spurs, que venceu mais uma partida apertada e abriu 3 x 1 na série. Com uma atuação totalmente fora da curva de Tim Duncan (apenas 4 pontos, um arremesso de quadra acertado em nove tentativas), o Spurs contou com grande atuação do calouro George Hill (o garoto da foto), que fez o maior número de pontos de sua curta carreira (29) e garantiu a festa da torcida. Muita pressão agora sobre o forte time do alemão Dirk Nowitzki para o jogo 5, em Dallas. Mark Cuban deve estar arrancando seus bem penteados cabelos.


E em Utah, na série com placares mais altos, o Jazz mostrou mais uma vez ao Nuggets como é difícil de ser derrotado em Salt Lake City. Deron Williams e Carlos Boozer (comandando a massa na foto), cada vez mais comparados aos lendários John Stockton e Karl Malone, brilharam mais uma vez. Pelo lado adversário, Carmelo Anthony fez grande jogo, mas precisa de mais ajuda. Não pode Nenê arremessar apenas três vezes em uma partida decisiva. O forte pivô brasileiro precisa ser mais acionado pela armação do time e também forçar mais o jogo no garrafão. De todo modo, grandes emoções à vista na volta da série ao Pepsi Center, em Denver, outra quadra indigesta para os adversários.

Resultados (mando de quadra sempre do segundo time e entre parênteses o placar da série):

Orlando Magic 90 x 86 Charlotte Bobcats (3 x 0)
Phoenix Suns 87 x 96
 Portland Trail Blazers (2 x 2)
Atlanta Hawks 89 x 107 Milwaukee Bucks (1 x 2)
Los Angeles Lakers 89 x 110
 Oklahoma City Thundercats (2 x 2)
Boston Celtics 92 x 101
 Miami Heat (3 x 1)
Cleveland Cavaliers 121 x 98
 Chicago Bulls (3 x 1)
Dallas Mavericks 89 x 92 San Antonio Spurs (1 x 3)
Denver Nuggets  106 x 117 Utah Jazz
  (1 x 3)

Links:

ESPN: http://espn.go.com/nba/

NBA: http://www.nba.com/playoffs2010/index.html 

sábado, 24 de abril de 2010

NBA ► Quando os deuses erram: Kobe e LeBron falham, Lakers e Cavs perdem

O ginásio onde Los Angeles Lakers e Oklahoma City Thundercats jogaram mais parecia palco de uma decisiva partida do basquete universitário norte-americano do que da mais sisuda NBA.

Para quem não se liga muito mo esporte da bola laranja, a NBA tem suas arenas quase sempre cheias, mas as torcidas efetivamente torcem com fervor apenas nos playoffs, com algumas delas se transformando em verdadeiros alçapões para os adversários, tal a pressão exercida, como a do Sacramento Kings.

Já no basquete universitário, o ambiente é normalmente ensandecido, principalmente nas partidas decisivas, um ambiente muito mais próximo à nossa realidade de Maracanã lotado em dia de Fla x Flu.



Pois a quadra do Thunder estava ensurdecedora, para ficar num clichê desta vez não apenas “clicherizado”: medições mostravam o som provocado pelos torcedores acima dos 100 decibéis. E tudo aliado a uma espécie de ribombar impressionante de trovões – afinal, o time chama-se Thunder, né? Somando-se a isso a torcida inteira (quase inteira: há sempre amarelinhos do Lakers em todas as quadras da NBA) vestindo uma camiseta azul previamente espalhada pelos assentos dizendo algo que pode ser entendido como “crescendo juntos” e a cara de meninos dos Thundercats e o mais desavisado telespectador juraria estar vendo uma final da NCCA. Aí na foto ao lado a vibração dos torcedores locais  com primeira vitória.

E foi nessa atmosfera que o Thundercats deu mais um calor no campeão Los Angeles Lakers, desta vez conseguindo fechar a partida a seu favor com uma surpreendente mãozinha do superastro Kobe Bryant, que errou quase tudo que tentou no quarto final, período em que justamente costuma crescer e decidir o jogo a favor de sua equipe.

O Lakers já havia dado uma apagada no início do segundo quarto, quando jogou fora uma importante vantagem de quase 10 pontos ao ficar vários minutos sem pontuar. No final, justa vitória dos calouros de playoffs, deixando a série ainda bem aberta. É difícil, o Lakers sabe se virar bem nessas situações adversas, mas o Thundercats está vivo e tem talento para provocar uma grande zebra aqui.



Se Kobe falhou no jogo do Lakers, o MVP da temporada LeBron James não ficou atrás. “Mas como assim? LeBron quase anotou um triplo duplo: 39 pontos, 10 rebotes e 8 assistências!” É verdade, mas desperdiçou nada menos que 6 lances livres em 13 cobrados, um índice mais ao nível de Shaquille O’Neal que de um LeBron James. Shaq, aliás, que acertou seus dois únicos lances livres na partida (notem a concentração do gigante na foto).

Mas, enfim, desperdiçar seis lances livres perto de ótimos números anotados não seria nada demais, não tivesse o Cleveland Cavaliers perdido por míseros dois pontos de diferença. Foi uma incrível demonstração de superação do Chicago Bulls, que assim conseguiu manter seu mando de quadra. Mas ainda não acredito que o Bulls seja capaz de roubar uma vitória em Cleveland e nem mesmo acredito que seja capaz de repetir esse último resultado no jogo 4, também em Chicago.


Na mesma quinta-feira em que Lakers e Cavs caíram, o Portland Trail Blazers esqueceu de voltar a jogar após “descansar” no jogo 2 da série contra o Phoenix Suns, levou uma verdadeira surra em casa e jogou por terra a importante vitória que havia conseguido em quadra inimiga na abertura da série. Jason Richards acertou quase tudo (42 pontos e nenhum turnover!), o Suns abriu nada menos que 29 pontos de vantagem ainda no primeiro tempo e assim acabou a festa de uma das torcidas mais ameaçadoras (no bom sentido) da liga. Aqui, acho que já era para o Blazers.



Na sexta, mais três partidas. Primeiro, em um duelo extremamente acirrado, Paul Pierce acertou um arremesso no zerar do cronômetro, deu a vitória ao Boston Celtics e acabou com o Miami Heat. Nunca, jamais, em tempo algum na história da NBA alguma equipe conseguiu virar um placar de 0 x 3 numa série de playoffs. Não vai ser agora.

Depois, na primeira partida em casa, o San Antonio Spurs mostrou ao Dallas Mavericks que não está para brincadeira, vencendo mais uma partida disputadíssima e fazendo 2 x 1 na série. São duas equipes muito fortes e competitivas e aqui pode-se realmente dizer que tudo pode acontecer. E ambas muito bem comandadas por seus astros, Dirk Nowitzki e Tim Duncan, duelando na foto anterior.



“Houston, temos um problema.” É o que poderia dizer o pessoal do Nuggets - se não fossem de Denver, nas montanhas do Colorado. Após um ótimo primeiro quarto, a equipe no brasileiro Nenê (aliás, com pífia atuação, bem abaixo do que vem mostrando) foi completamente dominada pelo Utah Jazz. A foto até parece mostrar o baixinho e talentoso armador do Jazz saltando mais que Nenê!

O time de Deron Williams e Carlos Boozer deixou claro que custará muito caro ao Nuggets conseguir recuperar em Salt Lake City a derrota que sofreu no jogo 2 em casa.

E assim seguem os playoffs da NBA, diversão e emoção garantidas para os fãs de basquete – como eu.

Resultados (mando de quadra sempre do segundo time e entre parênteses o placar da série):

Cleveland Cavaliers 106 x 108
 Chicago Bulls (2 x 1)
Los Angeles Lakers 96 x 101
 Oklahoma City Thundercats (2 x 1)
Phoenix Suns 108 x 89
 Portland Trail Blazers (2 x 1)
Boston Celtics 100 x 98 
Miami Heat (3 x 0)
Dallas Mavericks 90 x 94 San Antonio Spurs (1 x 2)
Denver Nuggets  93 x 105 Utah Jazz
  (1 x 2)